Vamos
aprender português, cantando
Se deixaste de ser minha,
minha dor
não deixei de ser quem era
e tudo é novo
por morrer uma andorinha
sem amor
não acaba a primavera diz
o povo
por morrer uma andorinha
sem amor
não acaba a primavera diz
o povo
Como vês, não estou mudado,
felizmente
e nem sequer descontente ou
derrotado
conservo o mesmo presente
do passado
e guardo o mesmo passado
bem presente
conservo o mesmo presente
do passado
e guardo o mesmo passado
bem presente
Eu já estava habituado a
este fado
e a que não fosses sincera
em teu amor
por isso eu não fico à
espera do sabor
de uma ilusão que eu não
tinha e nem renovo
se deixaste de ser minha,
minha dor
não deixei de ser quem era
e tudo é novo
Vivo a vida como dantes a
cantar
não tenho menos nem mais
do que já tinha
e os dias passam iguais
pra não voltar
aos dias que vão distantes
de seres minha
e os dias passam iguais
pra não voltar
aos dias que vão distantes
de seres minha
Horas, minutos, instantes,
desta vida
seguem a ordem austera com
rigor
ninguém se agarre à
quimera sem valor
do que o destino encaminha
e não é novo
pois por morrer uma
andorinha sem amor
não acaba a primavera diz
o povo
Por morrer uma andorinha
sem amor
Não acaba a primavera diz
o povo
Carlos do Carmo de Ascensão Almeida – Portugal
(Lisboa, 21 de dezembro de
1939 – Lisboa, 01 de janeiro de 2021)
Camané (Carlos Manuel Moutinho Paiva dos Santos) – Portugal
Letra – Frederico de Brito
e Américo Tavares dos Santos - Portugal
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