Um
comunicado de imprensa da SODIAM, a que a agência Lusa teve hoje acesso, refere
que foram recepcionadas propostas de interesse da Bonas-Couzyn NV, First
Element DTC (Pty) Ltd, I-Henning & Co. Ltd, Kon International DMCC e
Trans Atlantic Gem Sales DMCC.
Segundo
Peter Meeus, consultor e coordenador técnico para a Bolsa de Diamantes de
Angola, que trabalha em parceria com a SODIAM, neste momento estão a ser
analisados quais os serviços que melhor se adequam às necessidades da indústria
diamantífera angolana, de acordo com a legislação vigente no país.
A
SODIAM está igualmente a analisar a colaboração com prestadoras de serviço de
Acidificação para a Bolsa de Diamantes, nomeadamente a Elmyr Services BVBA e
Quality Boiling (Charlotte) BVBA.
"As
duas empresas - Elmyr e Charlotte - apresentaram as suas propostas de
interesse, que estão actualmente em análise. Ambas as empresas possuem escritórios
nas principais praças diamantíferas, Antuérpia e Dubai", disse Peter
Meeus, citado no comunicado.
De
acordo com o coordenador, a intenção é ter uma unidade de acidificação na Bolsa
de Diamantes de Angola, para que antes da venda aos compradores, os diamantes
passem por um processo de ebulição profunda, que terá lugar nas suas próprias
instalações, com vista ao benefício local e maximização do preço.
A
futura Bolsa de Diamantes de Angola vai também incluir uma Academia de
Gemologia e um Centro de Pesquisa Tecnológica e vai ter o seu funcionamento
incorporado como zona franca.
O
ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino de Azevedo, citado
na nota, referiu que existem actualmente em Angola 14 minas operacionais e o
volume total da produção diamantífera em 2019 atingiu os 9,086 milhões de
quilates, avaliados em 1,263 milhões de dólares.
Diamantino
de Azevedo armou que um dos objectivos da Bolsa de Diamantes de Angola é
concentrar o enorme fluxo de diamantes sob o mesmo tecto.
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