São
Tomé – O Banco Mundial, BM, aprovou um montante de 15 milhões de dólares para
o Projeto de Capacitação de Meninas e
Educação de Qualidade para Todos, visando contribuir para o aumento dos
esforços de capacitá-las com habilidades para a vida e combater a pobreza de
aprendizagem no País, sobretudo, as mais vulneráveis, indica uma nota do BM
enviada à STP-Press.
O
documento do BM, assinado por Wilson Piassa confirma que a decisão foi tomada
na última sexta-feira, dia 11 em Washington, Estados Unidos da América numa
sessão presidida por Jean-Christophe Carret – Director do Banco Mundial para
São Tomé e Príncipe.
O
documento revela que na altura Jean-Christophe Carret sublinhou que “o
empoderamento das meninas é fundamental para um país se desenvolver e trás
benefícios de longo prazo para o país e para sua população. Investir nas
pessoas pode não ter resultados imediatos, mas é o investimento mais importante
que um país pode fazer, pois são as pessoas que promovem o desenvolvimento”.
A
nota do Banco Mundial sustenta que “as meninas em STP enfrentam vários desafios
para concluir a sua educação, incluindo a gravidez na adolescência, que é
considerada a principal razão para a sua decisão de abandonar a escola”.
O
projeto apoiará esforços para fornecer espaços de aprendizagem seguros,
incluindo a implementação de planos para combater a violência no gênero
relacionada à escola e infraestrutura para água e saneamento, e trabalhará com
famílias e comunidades para empoderar as meninas no contexto do gênero em
relação as normais sociais tradicionais, – lê-se ainda no documento.
O Banco
Mundial acrescenta que além disso, a pobreza na aprendizagem de meninos e
meninas será abordada por meio do aumento da prontidão para a escola, da
promoção do ensino efetivo de literacia e matemática e do aprimoramento do
sistema de gestão de professores”.
Em
2017, as mulheres tinham três vezes mais a desvantagem de estar desempregadas
do que os homens, refletindo uma lacuna de gênero que começa na adolescência.
Apesar da taxa geral de fertilidade ter diminuído nos últimos anos, ela
continua alta entre as adolescentes (96 nascimentos por 1000 mulheres com
idades entre 15-19 anos), levando a uma onda de efeitos negativos no seu
próprio bem-estar físico, bem como no bem-estar social e saúde emocional de
seus filhos, espelha ainda o documento. Ricardo Neto – São Tomé e Príncipe in “STP
Press”
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