O Chefe das Nações Unidas no país africano diz que a meta
é criar maior impacto nas ações das autoridades, Paolo Balladelli acredita que
a descoberta de casos na Namíbia e na República Democrática do Congo desperte
mais a atenção sobre o território angolano
Angola
recebe apoio das Nações Unidas para conter a pandemia do covid-19 quando países
que partilham fronteiras com a nação lusófona já apresentam casos.
O
representante da organização em Angola, Paolo Balladelli, mencionou as atuações
da Organização Mundial da Saúde, OMS, e do Fundo da ONU para a Infância,
Unicef, para travar a transmissão do vírus que se espalha por África.
Vigilância
A
maior fronteira angolana é com a República Democrática do Congo, país que já
confirmou três casos do novo coronavírus. Depois da primeira notificação
congolesa, as medidas de vigilância epidemiológica em Angola foram reforçadas.
“Já
os países vizinhos, em particular a RDC e a Namíbia, apresentam casos de
covid-19. É muito provável que também neste país comece essa fase. As Nações
Unidas em Angola têm neste momento duas ações: a primeira é apoiar o governo para
que este apoie a população angolana para diminuir os contactos e também as
probabilidades de transmissão. E também mitigar a violência com que este vírus
e esta doença podem perseguir a população angolana.”
De
acordo com coordenador, a assistência oferecida em várias áreas pretende apoiar
as autoridades numa atuação que tenha impacto desejado em Angola.
“Como
fazer? Com ações o âmbito de saúde. Temos a OMS, o Unicef e outras entidades
que vão prestar assistência técnica e oferecer elementos de proteção para o
vírus, assistência técnica para formar as pessoas e criar condições,
especialmente, para que o sistema de saúde possa trabalhar.”
Proibição
Há
duas semanas, Angola intensificou o controlo nas fronteiras com a proibição da
entrada de estrangeiros vindos da China, onde surgiram os primeiros casos do
covid-19. Outros países abrangidos pela decisão são a Coreia do Sul, Irão,
Itália, Nigéria, Egipto e Argélia.
Na
Europa, que é agora considerado o epicentro da epidemia, uma importante
comunidade angolana vive em Portugal onde já foram confirmados pelo menos 642
casos.
Na
região austral africana, há cidadãos angolanos espalhados pela África do Sul
que já confirmou pelo menos 116 casos do covid-19. ONU News – Nações Unidas
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