Um
conjunto de empresários de seis países da América Latina manifestou vontade em
investir no setor agroindustrial em Angola, no quadro da criação, em Luanda, da
Câmara de Comércio e Indústria Hispano-Americano-Angolana (CCIHA)
Além de Angola, integram a
nova câmara de comércio empresários da Argentina, Colômbia, Cuba, México,
Uruguai e Venezuela, para já, a ideia é analisar o mercado mais
pormenorizadamente para que, através da troca de experiências e da
transferência de tecnologias, se possa avançar para outras áreas, como Comércio
e Turismo.
Os empresários angolanos vão
contar com a participação de agricultores para implementar e desenvolver a
agricultura familiar, bem como de representantes de pequenas e médias empresas
(PME) estabelecidos no interior do país.
No quadro da diversificação da
economia angolana, os empresários querem contribuir para a redução da carência
alimentar, melhoria da renda familiar, criação de emprego e a redução das
importações.
A Câmara de Comércio e
Indústria Hispano-americana Angolana (CCIHA) conta com uma Assembleia-Geral,
Secretariado, Conselho Diretivo, Fiscal, Direção Executiva, Conselho de
Cooperação e Intercâmbio e Superior Consultivo.
Reinaldo Luís da Silva
Trindade é o presidente do Conselho Diretivo, enquanto Agostinho Raimundo de
Sousa e Santos dirige a Assembleia-Geral.
Em declarações à ANGOP, o
diretor executivo da CCIHA, Manuel Graça de Deus, explicou que a Câmara pode
ser alargada a 19 países da América Latina, cujos empresários estão
interessados em integrar estes órgãos de troca de negócios.
Manuel Graça de Deus adiantou
que o objetivo é desenvolver, tendo em conta que Angola tem de diversificar a
economia e focar a atenção no desenvolvimento.
O embaixador da Argentina em
Angola, Luís Eugénio Bellando, presente no ato, salientou que Angola tem todas
as condições criadas, desde os solos ao clima e aos recursos hídricos, para que
o desenvolvimento da agroindústria seja um facto.
Luís Eugénio Bellando reiterou
a disponibilidade de Buenos Aires em apoiar o processo de diversificação da
economia angolana.
«A criação da Câmara vai
impulsionar o espírito de empreendedores independentes, sobretudo das pequenas
e médias empresas», salientou. In “Revista Port. Com” - Portugal
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