A Cornelder de Moçambique, SA,
concessionária dos Terminais de contentores e de carga geral do Porto da Beira,
organizou, recentemente, em Harare, capital do Zimbabwe, uma conferência para
promover as oportunidades existentes no corredor logístico da Beira.
O evento, que reuniu pouco
mais de 200 operadores económicos de Moçambique e Zimbabwe, entre empresas de
transporte e logística, agentes transitários e aduaneiros, assim como clientes
da Cornelder de Moçambique, serviu, igualmente, para dar a conhecer as
potencialidades do Porto da Beira no manuseamento da carga geral e
contentorizada.
De acordo com Jan de Vries,
administrador delegado da Cornelder de Moçambique, o encontro teve por
objectivo angariar novos clientes e ouvir o feedback
dos actuais, com vista à melhoria dos serviços prestados.
“Foi um encontro bastante
produtivo, uma vez que muitas das preocupações que foram colocadas tiveram
resposta imediata no encontro. Esperamos realizar mais encontros desta
natureza, no futuro, noutros países vizinhos como a Zâmbia e o Malawi”, referiu
Jan de Vries.
O administrador delegado da
Cornelder de Moçambique fez uma avaliação positiva da conferência, destacando o
facto de a empresa ter angariado novos clientes para o corredor logístico da
Beira, para além de a empresa ter colhido algumas ideias sobre como melhorar
ainda mais os serviços prestados.
Para Dave Popatlal, presidente
da Associação Moçambique-Zimbabwe, é altura de se fortalecer o relacionamento
económico e financeiro entre o Zimbabwe e Moçambique.
Por sua vez, Cleophas
Manyepwa, da Associação dos Transitários do Zimbabwe, a conferência foi muito
boa, pois serviu para abrir um espaço de diálogo entre as duas partes, o que é
muito importante, uma vez que existia muita incerteza por parte dos agentes
económicos zimbabweanos, devido à falta de informação sobre as potencialidades
do corredor logístico da Beira.
Abordado, igualmente, momentos
após a conferência, Augusto Abudo, director executivo da empresa Portos e
Caminhos-de-Ferro de Moçambique – CFM centro, referiu que o mais importante
neste momento é a realização de investimentos para garantir a fluidez do
tráfego na linha férrea de Machipanda, para o porto da Beira. In “O
País” - Moçambique
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