As empresas brasileiras já podem exportar para o
Egito pagando menos tarifas e impostos. Isso porque foi promulgado, na última
semana, o Acordo de Livre Comércio (ALC) Mercosul-Egito. Muitos produtos já
estão isentos de impostos e tarifas, e outros começam a ser beneficiados
gradativamente, ao longo dos próximos 10 anos, até completar o cronograma
previsto.
Apesar de o acordo
ter sido assinado em 2010, apenas na última quarta-feira (6/12) ele foi
ratificado por meio do Decreto nº 9.229. Esse é o primeiro acordo dessa modalidade a ser
celebrado pelo bloco sul-americano com um país do continente africano e o
segundo fora da América Latina.
O documento contém
ainda uma cláusula evolutiva sobre a possibilidade de entendimentos, no futuro,
para acesso em serviços e investimentos.
Aproximadamente
9.800 linhas de produtos, cerca de 78% do que é exportado para lá, são
beneficiados imediatamente, entre eles carne bovina, cereais,
minérios e produtos químicos inorgânicos brasileiros. Os principais produtos
importados do Egito atualmente são adubos e fertilizantes, produtos hortícolas,
algodão e têxteis.
Recentemente a
Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) fez
um webinar sobre o tema. Clique aqui para acessar.
Colômbia
No mesmo dia 6/12, o Decreto nº 9.230 ratificou o acordo firmado entre os governos dos países que compõem o Mercosul: Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, e a Colômbia. Agora, para que ele entre em vigor é preciso que a Colômbia também ratifique o texto.
O acordo irá
beneficiar as exportações brasileiras e melhorar as condições de acesso do
Brasil ao mercado colombiano. As preferências em setores como têxtil e
siderúrgico, por exemplo, permitirá que esses produtos entrem no país sem
precisar pagar impostos. In
“Apex-Brasil” - Brasil
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