Alexis
Tam reforçou a ideia de que a formação de quadros bilingues continua a ser uma
das missões mais importantes da sua tutela, salientando os frutos do recente
encontro com a Secretária de Estado do Turismo de Portugal. Embora sem avançar
medidas concretas, o Secretário prometeu mesmo um avanço significativo na área
A formação de bilingues “é uma
das minhas missões mais importantes”, destacou o Secretário para os Assuntos
Sociais e Cultura. Embora tenha reconhecido que “a promoção e divulgação não é
assim tão acelerada”, o Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura sublinhou
que “através de vários líderes vemos que Macau pode desempenhar um papel de
formação de talentos bilingues”.
Para que haja progresso neste
âmbito, este ano foi lançado em duas escolas oficiais (Luso-Chinesa da Flora e
Escola Zheng Guanying) um projecto-piloto de ensino bilingue. Ao mesmo tempo,
outras escolas têm também a disciplina de Português.
De qualquer modo, “na área da
tradução temos muita falta de formar quadros”, assumiu o governante.
Recordando a recente reunião
com a Secretária de Estado do Turismo de Portugal, Alexis Tam frisou a
necessidade de “continuar a cooperar”, com o Executivo de Lisboa. “Podemos
enviar 200 estudantes universitários para estagiar em Portugal (…) Além da
China, nenhum outro país nos pode oferecer 200 vagas, por isso, vemos que temos
um grande apoio e, no futuro, desde que haja alunos com interesse em frequentar
cursos em Portugal, estamos disponíveis a dar apoio”.
Com todas estas políticas em
mente, Alexis Tam assegurou que “o ensino bilingue vai dar um grande passo”,
embora não tenha referido prazos nem outras medidas em concreto.
Ainda no âmbito da educação e
formação, o Secretário abordou a questão do ensino especial depois de alguns
deputados terem feito intervenções questionando o apoio a crianças com
necessidades educativas especiais. “Actualmente temos 77 escolas, 49 têm ensino
integrado, mais quatro do que no ano passado”, explicou Alexis Tam. Ao mesmo
tempo, o Secretário falou com associações ligadas às escolas para que apoiem
esses serviços.
Mas será preciso abrir uma
licenciatura para formar professores de ensino especial? O governante diz que é
preciso ponderar. “Todas as pessoas que frequentam cursos de educação têm uma
disciplina dedicada ao ensino especial. Os reitores podem ponderar se há essa
necessidade [de abrir um curso]”. In “Jornal Tribuna de Macau” - Macau
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