São Tomé – O ministro da
Agricultura são-tomense anunciou, na passada semana, em São Tomé, a intenção de
lançar no mercado internacional, em 2018, uma marca de chocolate produzido em
São Tomé e Príncipe.
Segundo o ministro da
Agricultura e Desenvolvimento Rural, Teodorico Campos, que deu a conhecer a boa
nova, a produção e comercialização deste produto insere-se no quadro de
diversificação de produção cacauzal e da aposta na qualidade.
De acordo com este
responsável, adopção de estratégia de qualidade na exportação visa, entre
outros, fazer face a pequenez territorial do país, o excesso do produto no
mercado mundial e a existência de matéria-prima interna assim como de recursos
humanos.
A iniciativa de fabrico de
chocolate, ao qual não ignora a existência de parceiros internos com algumas
acções já em curso, é mais um valor acrescentado para o arquipélago são-tomense
e de afirmação da marca “São Tomé e Príncipe” no mundo exterior.
O governante que falava a
propósito do dia Mundial de Alimentação, a ser celebrado hoje, 16 de outubro,
ao qual reiterou que no seu país “ninguém morre de fome”.
Campos justifica a sua
afirmação com o facto das ilhas, possuírem uma boa capacidade pluviométrica, a
terra ser fértil e haver ciclos sazonais de produção.
“E, todos esses factores,
sinais de que Deus nos abençoou, devemos aproveita-los e tirar dela, o melhor
proveito, mesmo no domínio de chocolate”, acredita, defendendo, a instalação de
uma fábrica de chocolate.
“Trata-se sim, de uma das
nossas ambições que datam de anos”, recordou, pontuando “capacidade de
transformação de matéria-prima”, explicou.
Em comunicação a Nação via
televisão pública, TVS, Teodorico Campos, assegurou também, que o Governo do
qual faz parte tem em vista o reforço de acções visando auto-suficiência
agro-alimentar a fim de maior competência nutricional aos são-tomenses.
Para tal, além de irrigação
gota à gota e expressiva, autoridades têm em curso a incrementação de horticultura
em estufa em diversas localidades do arquipélago, com maior atenção para a
Região Autónoma do Príncipe.
A ilha do Príncipe, porque
trata-se de uma parcela de território nacional, onde se regista escassez de
hortícolas, devido a maior capacidade pluviosidade da ilha.
Ainda nessa aposta de garantia
de assistência agro-alimentar visando auto-suficiência alimentar, autoridades,
segundo ainda este governante, aposta na suinicultura está a produzir
resultados altamente positivos, mercê da cooperação com a República Popular da
China.
Assim, acções de cruzamento de
diferentes espécies de suínos, em Nova Olinda vão em breve traduzir-se na
colocação no mercado de grande produção de carne de Porco.
Nessa perspectiva de
segurança alimentar e nutricional, Teodorico Campos, reiterou que aposta das
autoridades visa “o bem-estar de cada cidadão são-tomense”. In “Agência
Noticiosa de São Tomé e Príncipe” – São Tomé e Príncipe
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