Bissau - O Director Executivo do Fundo de
Conservação Rodoviária afirmou hoje que, dentro de dois anos, aquela
instituição vai dispor de sede própria e ter condições condigna para o
funcionamento dos seus serviços.
Em entrevista à ANG, Marciano Mendes disse
que já está concluído o projecto
arquitectónico da obra da futura sede do Fundo Rodoviário.
"O nosso objectivo é de iniciar a
execução do projecto em 2016 tendo em conta as limitações financeiras. Vai ser
um projecto ambicioso e que ficara para sempre e para tal, terá um espaço
condigno para o atendimento das pessoas, dignificando os nossos serviços e
utentes rodoviários", informou.
Aquele responsável sublinhou que programaram
fazer um trabalho com calma mas seguro ou seja, começar a preparar todos os dossiers no ano em curso e para em 2016
avançar com a execução das obras num espaço já adquirido, ao lado das
instalações do BCEAO, em Brá.
Perguntado sobre se as obras vão ser
financiadas na sua totalidade pelo Fundo Rodoviário, Marciano Mendes respondeu
que não, acrescentando que, ja estão a fazer contactos com outros parceiros
nacionais e estrangeiros no sentido de co-financiar a obra.
"E um projecto que vai ser executado
paulatinamente ou seja não irá ter um financiamento total para a sua execução.
Vai ser um projecto a ser implementado em fases e num período entre 2016 e
2018", esclareceu.
Fazendo o balanço das actividades levadas a
cabo pelo Fundo Rodoviário durante o ano passado, Marciano Mendes afirmou que
foi satisfatório porque conseguiram atingir os objectivos preconizados não só
ao nível da colecta e gestão de receitas como no financiamento de manutenção da
rede rodoviária.
"No ano passado, conseguimos de facto
executar um volume de financiamentos na ordem de mais de 95 por cento de
valores orçados pela Direcção Geral das Infraestruturas e Transportes
Terrestres", frisou.
Disse que foi um trabalho feito em
articulação com o Ministério das Infraestruturas e que permitiu ter uma receita
suficiente para dar respostas ao orçamento da Direcção Geral das
Infraestruturas.
O Director Executivo do Fundo Rodoviário
salientou que no decurso de 2015, definiram como prioridade a preparação dos
Cadernos de Encargos para o lançamento dos concursos para execução das obras de
manutenção das estradas e pontes.
Instado a dizer sobre quais são as estradas
do pais que o Fundo Rodoviário definiu como prioritárias para financiar durante
o ano em curso, Marciano Mendes respondeu que não compete ao Fundo fazer a
escolha dos troços, mas sim, a Direcção Geral das Infraestruturas.
"Nós do Fundo Rodoviário limitamos
somente a financiar as estradas que nos são propostas. Pegamos nos orçamentos
elaborados pela Direcção Geral das Infraestruturas e procuramos dinheiro para financiar a sua
execução", explicou.
Aquele responsável sublinhou que, para 2015,
a Direcção Geral das Infraestruturas e Transportes Terrestres definiu como
prioridade, a manutenção das estradas revestidas que liga a capital Bissau à
Bula, Jugudul/Bambadinca/Buba e até Gabu.
Disse que consta ainda na prioridade da
Direcçao Geral das Infraestruturas a manutenção de alguns troços em terra
batida, nomeadamente nas zonas fronteiriças como Tantan/Cosse- Cambaju, Pirada,
Gabu/Burruntuma, Pitche/Burruntuma. Agência
de Notícias da Guiné – Guiné-Bissau
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