A organização
não-governamental ADLML – Associação de Desenvolvimento, sediada no Porto, vai
ensinar este ano a língua portuguesa a 450 trabalhadores do Estado da Guiné
Equatorial, num projeto que envolve ainda a formação profissional.
“A área de intervenção da Associação de Desenvolvimento Local do Minho
Lima (ADLML) em Portugal e nos PALOP – nomeadamente em Angola, Guiné–Bissau,
Moçambique e São Tomé e Príncipe – é na área do desenvolvimento social. Face ao
trabalho realizado, fomos convidados pelo governo da Guiné Equatorial a
concretizar um projeto de dois anos que visa, numa primeira fase, ensinar o
português a 450 trabalhadores”, explicou à Lusa, Serra Peres, presidente da
ADLML.
Catedral Santa Isabel - Malabo |
A Guiné Equatorial aderiu em
2014 à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, passando o português a ser
língua oficial, juntamente com o espanhol e francês.
“Os primeiros cursos são
vocacionados para os funcionários do Estado, num total de 200 no primeiro
semestre e 250 no segundo. Estes cursos são devidamente autorizados e muito
acarinhados pelo governo”, explicou.
Em relação à formação de
formadores, o projeto será lecionado em espanhol no primeiro semestre, mas no
segundo os cursos já serão em português.
“O projeto de formação de
adultos em língua portuguesa faz parte do plano de ensino na Guiné Equatorial,
um país em grande desenvolvimento, mas ainda com fortes necessidades em termos
de capacitação a diversos níveis”, completou.
A ADLML tem como missão o
desenvolvimento sustentável de regiões e comunidades carenciadas em Portugal e
nos países em desenvolvimento em que atua através da criação e implementação de
respostas inovadoras que melhor promovam o desenvolvimento social e
profissional, a qualidade de vida e a igualdade de oportunidades entre homens e
mulheres. In “Porto Canal” - Portugal
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