Lawrence J. Lau, ex-vice-reitor da Universidade Chinesa de Hong Kong, diz que Macau deve aproveitar as vantagens legais para alargar o volume de negócios com os países de língua portuguesa
Lawrence J. Lau, ex-vice-reitor da Universidade Chinesa de Hong Kong, diz que Macau deve aproveitar as vantagens legais para alargar o volume de negócios com os países de língua portuguesa.
Em declarações à Rádio Macau, à margem de uma palestra na Universidade de Macau sobre a "China na Economia Global", Lawrence J. Lau afirmou que a RAEM é mais uma porta aberta ao exterior.
«Nos países de língua portuguesa não se aplica a Commun Law, ou seja, o sistema jurídico usado em países de língua inglesa. Portanto, Macau tem de facto essa vantagem única. E penso que essa é uma vantagem que pode ser explorada por Macau a longo prazo, nomeadamente através da vinda de estudantes brasileiros e portugueses à RAEM para aprenderem sobre a China. Não só sobre o país mas também aprenderem a própria língua. Para eles será mais fácil aprender chinês em Macau do que em Hong Kong. Acho que essa é uma vantagem substancial», apontou o economista.
O professor acrescentou ainda que em Macau «é possível fazer muitas coisas que não se podem fazer no interior da China» e que a região deve aproveitar «as vantagens únicas porque não está limitada por muitas das leis».
O académico abordou ainda o eventual impacto das tarifas que Donald Trump quer aplicar a produtos chineses. Para Lawrence J. Lau, essa posição pode ser inconsequente na economia chinesa.
O professor diz mesmo que, «se as exportações da China para os EUA parassem por completo, o impacto máximo no PIB da China seria cerca de 1 por cento». In “TDM” Rádio Macau - Macau
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