Dez escolas de Portugal e
Macau, onde se ensina português e mandarim, vão passar a realizar projectos
conjuntos, intercâmbios e partilha de experiências entre alunos e docentes ao
abrigo de protocolos de geminação assinados na passada sexta-feira, em Lisboa.
A assinatura dos acordos, em
que participaram representantes de todas as escolas, foi presidida pelo
secretário dos Assuntos Sociais e Cultura, Alexis Tam, e pela secretária de
Estado Adjunta e da Educação, Alexandra Leitão.
A iniciativa envolve cinco
duplas de escolas – uma de Portugal e outra de Macau -, incluindo, da parte
portuguesa, escolas de Almada, Marinha Grande, Loulé, Coimbra e Braga.
O protocolo pretende que as
escolas possam estabelecer entre si “actividades de cooperação” baseadas na
partilha entre alunos, docentes e órgãos de gestão “através de contactos
regulares” que permitam “aumentar a compreensão e a amizade mútuas”.
O documento estipula como
prioritários os domínios das Artes, Humanidades, Ciência, Tecnologia e
Desporto, nos projectos e actividades de cooperação, bem como a utilização do
português, mandarim e inglês.
“A assinatura dos protocolos,
que hoje testemunhamos, pode servir como uma importante plataforma para a
promoção de mais intercâmbio educativo entre as escolas”, disse Alexis Tam na
sua intervenção na cerimónia.
Vistas
largas
O governante apontou
igualmente “as oportunidades únicas de intercâmbio” que a geminação oferece aos
estudantes, sublinhando o contributo para o “alargar da visão dos alunos
durante as visitas e actividades de cooperação, enriquecendo as suas
experiências de estudo”.
“O facto desta geminação
ocorrer entre escolas de Portugal, onde é ensinado o mandarim, com escolas de
Macau, onde é ensinado o português, torna ainda mais aliciante todo este
projecto”, acrescentou.
Por seu lado, a governante
portuguesa reafirmou o apoio do Ministério da Educação “às actividades que
promovam o desejável intercâmbio” entre escolas, docentes e alunos “ancorados
em protocolos já celebrados ou a celebrar”.
Para Alexandra Leitão, estes
acordos revelam-se da “maior relevância e significado” porque se traduzem em
“intercâmbios cultural e de língua”.
A responsável sugeriu, por
outro lado, o aproveitamento das novas tecnologias para fomentar ainda mais
esta partilha e permitir “que os 11 mil quilómetros [de distância entre
Portugal e Macau] sejam encurtados para um mero ‘click'”.
Os protocolos de geminação
foram assinados entre as escolas no âmbito do Acordo de Cooperação na área da
Educação e Cultura rubricado entre Portugal e Macau e elevam para sete o número
total de acordos desta natureza. In “Hoje Macau” - Macau
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