O Prémio Literário Casino da
Póvoa 2019, no valor de 20 mil euros, foi atribuído ao livro de poesia “A Noite Imóvel”, de Luís Quintais. O
anúncio foi feito esta terça-feira na Póvoa de Varzim, na presença do
Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, durante a cerimónia de abertura das
Correntes d’Escritas, o maior festival literário do País. O vencedor do prémio
Casino da Póvoa nasceu em Angola em 1968 e é professor de antropologia na
Universidade de Coimbra. O júri era constituído Almeida Faria, Ana Paula Tavares,
José António Gomes, Maria Quintans e Marta Bernardes.
Este festival literário, o
maior do género em Portugal, vai em 20 edições e terá este ano o maior programa
da sua história. Até dia 24, vão passar pela Póvoa de Varzim mais de 140
escritores de 20 países, incluindo o Prémio Cervantes Sergio Ramírez
(Nicarágua) e três escritores distinguidos com o Prémio Camões: Germano
Almeida, Hélia Correia e Arménio Vieira.
No extenso programa, haverá
momentos para lembrar o escritor José Régio, natural de Vila do Conde, e cuja
memória tem estado presente em anteriores edições do festival. Também será
divulgada a tradicional revista do festival, este ano dedicada à escritora
brasileira Nelida Piñon.
A Correntes d’Escritas,
organizada pela Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, é na realidade um grande
encontro de escritores, com debates, conversas, lançamentos de livros e visitas
a escolas, entre outras iniciativas que constituem uma espécie de montra para a
literatura, sobretudo a lusófona, mas também das diversas expressões literárias
de língua castelhana.
Entre os escritores presentes,
este ano, além dos já referidos, destaque para os portugueses Lídia Jorge,
Manuel Jorge Marmelo, Gonçalo M. Tavares, Rui Zink, Francisco José Viegas, João
Tordo ou Bruno Vieira Amaral, entre outros. Nas anteriores edições, este
festival tem sido um imenso êxito, com as sessões geralmente repletas de
público. Estão previstas exposições de arte e uma feira do livro. Como também é
tradicional, haverá um lote de escritores famosos, constituído este ano pelo
brasileiro Luís Fernando Veríssimo e o espanhol António Muñoz Molina. In “Dia
15” - Portugal
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