Os dois países vão apresentar
uma candidatura a fundos europeus para a instalação de duas máquinas em ambos,
informou o ministro português da Ciência, Manuel Heitor
Em setembro de 2018, os
ministros da Ciência da União Europeia aprovaram, em Bruxelas, o desenvolvimento
de supercomputadores com a criação de uma empresa comum europeia para a
computação de alto desempenho.
Meses depois, em novembro, na
XXX Cimeira Luso-Espanhola, em Valladolid, os governos dos dois países
comprometeram-se a promover uma candidatura conjunta para a instalação de
máquinas de computação avançada, uma em Portugal e outra em Espanha.
Segundo o ministro da Ciência,
Manuel Heitor, a candidatura, a apresentar até 04 de abril, irá concorrer com a
de países da Europa do Norte e de Leste e dará a Portugal «uma capacidade de
computação inédita» para processar dados, nomeadamente em «novas aplicações na
área da inteligência artificial, como condução autónoma, cibersegurança e
mobilidade nas cidades».
A candidatura, que está a ser
trabalhada pelos dois países no âmbito da Rede Ibérica de Computação Avançada,
envolve o Barcelona Supercomputing Center - Centro Nacional de Supercomputação
(BSC-CSN) e a Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) e pretende 'atrair'
para Espanha um dos supercomputadores 'patrocinados' pela empresa comum
europeia para a computação de alto desempenho, a EuroHPC, em paralelo com uma
outra máquina de computação avançada, a instalar em Portugal, na Universidade
do Minho.
A empresa comum europeia para
a computação de alto desempenho EuroHPC visa «adquirir, desenvolver» e instalar
em «toda a Europa uma infraestrutura de computação de alto desempenho e de
craveira mundial», refere o portal do programa de cofinanciamento comunitário
Portugal 2020.
Suportada por verbas do orçamento
da União Europeia e contribuições individuais dos Estados-Membros
participantes, de países associados e entidades privadas, a EuroHPC tem a
incumbência de adquirir supercomputadores e gerir o seu acesso a um «largo
espetro de utilizadores públicos e privados», assim como apoiar o
desenvolvimento de tecnologias de supercomputação, incluindo
«microprocessadores de baixo consumo energético», e a «conceção colaborativa»
de máquinas de computação de alto desempenho. In
“Revista Port. Com” - Portugal
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