O
curso de Tradução e Interpretação Chinês-Português/Português-Chinês do
Instituto Politécnico vai passar a incluir conteúdos sobre o comércio e
serviços entre a China e os países de língua portuguesa, para dar resposta ao
plano de desenvolvimento da Grande Baía, revelou Han Lili, directora da Escola
Superior de Línguas e Tradução da instituição. No ano passado, 90% dos 150
graduados deste curso e do programa sobre as relações comerciais sino-lusófonas
conseguiram encontrar empregos correspondentes ao que aprenderam
A Escola Superior de Línguas e
Tradução (ESLT) do Instituto Politécnico de Macau (IPM) vai acrescentar
gradualmente ao Curso de Licenciatura em Tradução e Interpretação Chinês-Português/
Português-Chinês elementos relacionados com o comércio e serviços sino-lusófonos,
revelou ontem Han Lili. A directora da ESLT aproveitou a ocasião para sublinhar
o papel chave da formação de quadros bilíngues para a consolidação da
plataforma de Serviços para a Cooperação Comercial entre a China e os Países de
Língua Portuguesa.
“Macau pode aproveitar as suas
vantagens para destacar também na Grande Baía o seu papel de plataforma
comercial sino-lusófona”, analisou a directora, à margem do Fórum de Juventude
das Linhas Gerais do Planeamento para o Desenvolvimento da Grande Baía Guangdong-Hong
Kong-Macau, realizado ontem no IPM.
De acordo com a imprensa em
língua chinesa, Han Lili indicou que, no ano passado, 90% de um total de 150 graduados
do Curso de Tradução e do Curso de Licenciatura em Relações Comerciais
China-Países Lusófonos conseguiram encontrar emprego correspondente à natureza
da licenciatura.
Entre esses licenciados, 70%
são locais, sendo que a maioria candidatou-se a vagas na função pública. Ao
mesmo tempo, uma parte pequena de graduados passou a exercer funções de coordenação
em empresas de capital chinês que investem em Portugal.
Por sua vez, Li Yanlian,
vice-presidente do Instituto Politécnico, adiantou que no futuro vai lançar
mais medidas e programas de formação de quadros no âmbito das Linhas Gerais do
Planeamento para o Desenvolvimento da Grande Baía. Nesse contexto, o IPM
pretende, por exemplo, assinar mais acordos de cooperação e reforçar o
intercâmbio com instituições de ensino superior das outras cidades da Grande
Baía.
A vice-presidente
garantiu que, actualmente, o IPM já colabora de forma próxima com muitas
instituições de ensino superior da China Continental, tendo lançado em conjunto
vários programas de intercâmbio de alunos. Rima
Cui – Macau in “Jornal Tribuna de Macau”
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