Organizações
OMUNGA e MBAKITA lutam contra extinção dos Khoisan no sul de Angola. A
MBAKITA-Missão de Beneficência Agropecuária Inclusão Tecnologias e Ambiente e a
OMUNGA querem mais acções interventivas levadas a cabo pelas autoridades
governamentais, para integrar socialmente os Khoisan no sul de Angola
Em defesa dos Khoisan, estas
duas associações alertam que a etnia está correr o risco de extinção, se as
autoridades governamentais não tomarem medidas para conter a situação.
A OMUNGA e a MBAKITA, que
acompanham a vida dos Khoisan, lamentam "a falta de documentação pessoal,
falta de espaço para cultivo, calamidades e o não reconhecimento das
autoridades tradicionais, como sendo algumas das dificuldades por que passam as
minorias étnicas no sul de Angola".
"Há até problemas de
terras, falta de água e muitos outros", revelou José Patrocínio,
coordenador da Omunga", disse José Patrocinio, citado pelo VOA.
"Já escrevemos cartas à
presidência e a várias outras entidades, mas até ao momento não houve qualquer
resposta, acrescentou José Patrocínio, salientando que "só apenas a
secretária de Estado para os Direitos Humanos aceitou receber as duas suas
associações".
Neste momento, as duas
associações levam a cabo um programa de debate com as autoridades e a
população, no sentido de chamar a atenção para a prevenção daquelas
comunidades.
O director geral da MBAKITA,
Pascoal Samba, defendeu, durante um colóquio realizado terça-feira, na cidade
de Menongue, província do Kuando Kubango, que "todos os povos devem gozar
plenamente dos direitos humanos e liberdades fundamentais sem
discriminação".
A MBAKITA, na província do
Kuando Kubango, acompanha doze mil famílias Khoisan residentes em 31
localidades nos municípios do Menongue, Cuíto Cuanavale, Mavinga, Nankova,
Dirico, Cuangar, Calai e Rivungo. In “Novo Jornal” - Angola
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