Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

segunda-feira, 26 de abril de 2021

Macau - Livro “Macau: Novas Leituras” será apresentado amanhã na Livraria Portuguesa


A obra “Macau: Novas Leituras”, editado pela Tinta da China em Portugal, será apresentada amanhã, 27 de Abril, na Livraria Portuguesa entre as 18h30 e as 20h. A sessão será transmitida online em simultâneo em Portugal, no horário entre as 11h30 e as 13h, via Facebook. A moderação estará a cargo de Ricardo Pinto, gestor da Livraria Portuguesa, e Marta Pacheco Pinto. A sessão conta ainda com as participações de Ana Paula Laborinho, co-organizadora da obra, Inês Hugon, da Tinta da China e Gonçalo Cordeiro, outro co-organizador do livro.

Seguem-se apresentações de personalidades como Fernanda Gil Costa, Dora Nunes Gago, Maria do Carmo Piçarra e Carlos André. Serão feitas também algumas leituras de autores como Carlos Morais José, Yao Jingming e Joe Tang. “Macau. Novas Leituras” é um livro que “assinala os 20 anos da transferência da administração portuguesa de Macau para a República Popular da China, celebrados em 2019 e também eles marcando o fim do ciclo colonial português”.

Com esta edição “propõe-se uma reflexão abrangente sobre alguma da produção literária e cultural mais relevante dedicada a Macau desde a transferência, privilegiando a escrita em língua portuguesa, mas sem descurar outras vozes e tradições literárias”. In “Hoje Macau” – Macau

«Podemos ir

só a ponte

é difícil»

Alberto Estima de Oliveira (inédito)

Macau: Novas Leituras assinala os 20 anos da transferência da administração portuguesa de Macau para a República Popular da Chi­na, celebrados em 2019 e também eles marcando o fim do ciclo colonial português. Propõese uma reflexão abrangente sobre alguma da produção literária e cultural mais relevante dedicada a Macau desde a transferência, privilegiando a escrita em língua portuguesa mas sem descurar outras vozes e tradições literárias. Partilhamse estudos e testemunhos tanto de quem investiga como de quem escreve Macau e oferecese uma breve recolha de textos representativos desta fase mais recente do delta literário e cultural de Macau.

«Macau — hoje Região Administrativa Especial de Macau — sempre se caracterizou pela capacidade de acomodar mudanças e, tal como um frágil edifício de bambu resistindo à força do tufão, conseguiu chegar a 2020 mantendo a sua diferença e alimentando a sua especificidade. […]

Passados 20 anos da transferência de Macau para a administração chinesa, faltam 29 anos para o fim deste ciclo, e a cidade prosseguirá as mudanças em função dos seus habitantes e dos hábitos que conservarem. Até agora, continuamos a ter uma comunicação social em português (além dos canais de televisão e rádio, publicamse no território quatro jornais em língua portuguesa), o ensino do português aumentou, as traduções portuguesas da literatura chinesa de Macau vão crescendo, a literatura portuguesa vaise tornando cada vez mais visível em tradução para chinês, e há portugueses que ali vivem, trabalham e sonham. Do cinema às artes plásticas, da música à literatura, Macau ainda se escreve em português. Deixemos o tempo e os seus atores contarem a história do futuro.»

Ana Paula Laborinho | Marta Pacheco Pinto in “Tinta-da-china editora”



 

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