Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

São Tomé e Príncipe - Adriano Neto lança obra literária “O Barco de uma Vida’’

São Tomé – Um escritor São-tomense acaba de colocar no mercado de São Tomé e Príncipe, uma obra literária, com mais de 500 páginas, informou uma fonte da Direcção-Geral da Cultura do país.

Trata-se de “O Barco de uma Vida” escrita por Adriano da Conceição Neto e que retrata a sua infância, sociedade e peripécias da vida que viveu, nomeadamente, na localidade de Fundação Popular e Água Porca, no distrito de Água Grande, na Ilha de São Tomé, no âmbito do arquipélago de São Tomé e Príncipe.

A fonte disse à Agência STP-Press que Neto começou a escrever o livro pontualmente nas suas horas de lazer, quando estudava em Coimbra, Portugal.

Segundo sabe-se, que a obra literária lançada na última quinta-feira, no país, levou mais de 20 anos a ser escrita, sendo que se intensificou nos últimos três anos.

Adriano Neto é um jovem, académico São-tomense, que vive na diáspora em Salzburgo, Áustria e deslocou-se a São Tomé, para fazer o lançamento oficial do seu livro, “O Barco de uma Vida”.

Várias pessoas ligadas ao mundo académico, da cultura e literário afluíram-se ao local de oficialização da obra para adquiri-lo ou apreciar a nova produção literária.

E destas pessoas, Hilária Teixeira, enalteceu a qualidade da obra e disse que ela retrata várias fases de uma vida, designadamente, do autor e de algumas pessoas com quem este partilhou a infância, incluindo ela própria.

Trata-se de primeira obra literária deste jovem escritor, no universo do mercado literário de São Tomé e Príncipe. Manuel Dênde – São Tomé e Príncipe in “STP Press”


Sinopse - No grande quintal da casa, onde todos os dias os oito irmãos e alguns rapazes do bairro da Fundação Popular e da zona de Água-Porca, em São Tomé e Príncipe, se juntavam espontaneamente para brincar, o pequeno Amaril destacava-se dos demais meninos. É que, durante a correria que faziam, mesmo que os restantes rapazes só arrancassem depois dele, o Amaril era sempre o último a chegar. Quando andava na rua, alguns meninos atiravam-lhe sorrisos trocistas e isso magoava-o e entristecia-o, criando nele sentimentos ambivalentes profundos. Um certo dia, o pequeno Amaril fez um barco de papel e depositou-o no pequeno riacho que passava atrás da sua casa e comparou o percurso que o barquito iria fazer com a imagem da sua vida. Contudo, o seu pai, ao contrário, disse-lhe: "cada um de nós constrói o seu futuro e o seu destino e somos nós próprios quem devemos conduzir o barco a um porto seguro".

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