«Apaixonei-me pela língua portuguesa e
pela sua cultura» sintetizou o jovem Benjamim no decurso da cerimónia de
encerramento do 33º Curso de Verão de Língua Portuguesa que se realizou na
sexta-feira no grande auditório da Universidade de Macau
“Aprender
a falar bem o português é obrigatório para se viver e trabalhar em Portugal ou
outro país europeu e se quisermos ser bons professores da língua em Macau ou na
China”, contou ao JTM a jovem Song, de 18 anos, que veio de Guangdong para
aperfeiçoar o português». Contou-nos ainda que sentiu logo «uma paixão pela
língua portuguesa desde o início, sobretudo quando o meu professor me
aconselhou a desistir do espanhol porque eu não dava uma para a caixa! Ele
disse-me que eu tinha mais jeito para o sotaque português. E de facto assim
foi».
Este
ano o programa do curso oferecia cinco níveis de ensino do Português
(iniciação, básico, intermédio, avançado e superior) e todos os que o
concluíram estavam aptos a compreender e entabular um pequeno diálogo ou
conversação em português e assim o demonstraram nas divertidas encenações que
apresentaram em pequenos trechos ensaiados.
Duas
filas atrás, no auditório da sessão que contou com a presença de alunos,
professores e ainda do Cônsul-Geral de Portugal em Macau e Hong Kong, falámos
com Vivian e Isabel que vieram de Tian Jin para melhorar os conhecimentos de
língua portuguesa que também estudam na sua universidade natal. Ambas vão
prosseguir o estudo do Português e do Inglês para terem hipóteses de um futuro
melhor. Tal como as anteriores colegas também partilharam a residência
universitária e dizem que o tempo foi pouco para passear devido ao horário
intensivo de aulas.
No
entanto, todos tiveram tempo para aprender pequenos trechos em português e
encenar diálogos divertidos que lançaram a boa disposição no auditório quando
um deles terminou a apresentação com a clássica expressão «que chatice!»
O
riso foi geral.
E
ouvimos Benjamim, também de Macau, que fez uma apresentação que se pautou por
um brilharete muito aplaudido. O jovem Benjamim acha que «os cursos deverão
oferecer oportunidades para nos aproximarmos mais da cultura viva. E tenho de
dizer que me apaixonei completamente pela língua portuguesa e pela sua
cultura.»
Nesta
altura acenderam-se as luzes todas do COTAI. E foi mesmo um brilharete. Anabela M Cruz – Macau in “Jornal
Tribuna de Macau”
Sem comentários:
Enviar um comentário