A economia brasileira cresceu
1% do segundo para o terceiro trimestre deste ano. A informação é do Monitor do
PIB (Produto Interno Bruto, que é a soma de todos os bens e serviços produzidos
no país), da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
De acordo com a pesquisa,
divulgada hoje no Rio de Janeiro, o PIB se expandiu 1,7% na comparação com o
terceiro trimestre do ano passado, e acumula alta de 1,6% em 12 meses.
Considerando-se apenas
setembro, houve avanços de 0,4% na comparação com agosto deste ano e de 1,1% em
relação a setembro de 2017.
O crescimento de 1% do segundo
para o terceiro trimestre foi seguido pelos três grandes setores produtivos:
serviços (0,7%), indústria (0,7%) e agropecuária (2,4%). Entre os segmentos da
indústria, a maior alta foi anotada na construção (1,5%).
Também teve crescimento a
indústria da transformação (0,7%).
No entanto, tiveram queda a
indústria extrativa mineral (-0,7%) e a geração de eletricidade (-0,4%).
Entre os serviços, as maiores
altas foram observadas nos segmentos de transportes (2,5%) e comércio (1,3%).
Apenas o setor de outros serviços teve queda, de 0,1%.
Demanda
Sob a ótica da demanda, a alta
foi puxada principalmente pela formação bruta de capital fixo, que são os
investimentos.
O setor cresceu 7% de um
trimestre para outro. O consumo das famílias também aumentou, mas de forma mais
moderada: 0,7%. O consumo do governo, por outro lado, caiu 0,1%.
No setor externo, observou-se
um avanço de 8,6% nas exportações entre o segundo e o terceiro trimestre. As
importações, no entanto, tiveram um crescimento mais expressivo no período:
11%. Vitor Abdala – Brasil in “Agência
Brasil”
Sem comentários:
Enviar um comentário