Em um período pautado pela
busca de redução nos custos operacionais e uma saída em meio à crise econômica
e política que afeta o Brasil, a MRS Logística aparece com números “agressivos”
no transporte de containers.
A companhia abriu 2016 com
forte crescimento na demanda de containers, uma alta de 30%. Em 2015, foram
transportados 67,7 mil Teus, volume 31,4% superior à produção anual de 2014.
De acordo com a companhia em todas as rotas houve ainda crescimento, sem nenhum
caso de roubo de cargas registrado. O melhor resultado anual da ferrovia com as
‘caixas’ desde 2010. Para 2016, a empresa já aponta novos recordes: neste
primeiro trimestre do ano, a ferrovia já transportou 63% mais contêineres do
que em relação ao mesmo período do ano passado.
Como conta Guilherme Alvisi,
Gerente Geral de Negócios para Carga Geral da MRS, nos dois últimos anos o
crescimento registrado é resultado “de uma convergência”.
“De um lado, houve um
movimento estratégico, uma remodelagem dos serviços e investimentos por parte
da MRS. Por outro, estamos experimentando uma certa redescoberta das vantagens
da ferrovia pelo setor produtivo, que precisa mais do que nunca de eficiência e
custos reduzidos. A ferrovia oferece aquilo de que o mercado mais está
precisando”, sintetiza.
Entre os setores mais
movimentados estão em destaque o transporte por containers de produtos
industrializados, em janeiro e fevereiro desse ano com incremento de 244% em
relação a 2015 e o de papel e celulose, que mais que dobrou (aumento de 112%)
em relação à média mensal no mesmo período.
Porto
de Santos
Nas rotas ligadas ao Porto
de Santos, a companhia informou que considerando os fluxos nos dois sentidos
(importação e exportação), o volume total em 2015 foi de 57 mil Teus. Um
crescimento de 57% com relação ao ano anterior. Especificamente na rota entre
Campinas e Santos, o crescimento foi de 79% no volume total transportado.
Ainda de acordo com Alvisi,
além do crescimento em volume, outro aspecto foi importante nos resultados de
2015: a diversificação das cargas. Segundo ele, o contêiner aceita virtualmente
qualquer carga facilitando qualquer operação. Além disso, aponta, por ser um
ativo comum a todos os modais, é ideal para a intermodalidade. “No ano passado,
conquistamos ao todo 34 novos clientes regulares, em segmentos que ainda não
tinham experimentado a ferrovia em suas cadeias. Peças plásticas, componentes
automotivos, diversos outros produtos industrializados, até́ sucata foram
incluídos ao portfólio de produtos mais tradicionais", completou. In “Guia
Marítimo” - Brasil
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