Santo António – No âmbito de
luta pela erradicação do paludismo, mais de duas dezenas de agentes levam a
cabo acções de pulverização em diversas localidades da ilha do Príncipe,
anunciou a Delegada de Saúde nesta parcela do arquipélago de São Tomé e
Príncipe.
Realça-se que neste País
afro-lusófono e á luz da aposta das autoridades em eliminar a doença de
paludismo até 2020, alguns distritos e regiões, dos quais o distrito de Lembá
na ilha de São Tomé e a Cidade de St.º António na ilha do Príncipe, já
experimentam a fase decisiva de erradicação da doença que nos anos 80 ceifou
milhares de são-tomenses e estrangeiros.
De acordo com a médica
Mariza da Conceição, cerca de 30 pulverizadores iniciaram, há dias, nas
localidades de Hospital Velho e Santo Cristo, no sul desta ilha, o 11º ciclo de
pulverização intradomiciliária.
De acordo com indicadores da
OMS, a aposta com sucesso em vários milhões de dólares do fundo Global e com o apoio das
autoridades de Taiwan fizeram com que se registasse a taxa de zero óbitos pela
doença nesta antiga colónia de Portugal.
A iniciativa promovida pelo
Centro Nacional de Endemias, CNE, em parceria com a ONG Zotona/Adil, segundo
Dionísio Amado, “este 11º ciclo tem decorrido dentro da normalidade”.
Este responsável advertiu no
entanto que para a presente campanha atingir a taxa de “excelência”, as pessoas
devem abrir a porta das suas casas nomeadamente aos agentes pulverizadores.
Sublinha-se que se na ilha
do Príncipe regista-se um sucesso em absoluto, com taxa de zero óbitos há mais
de cinco anos. In “Agência Noticiosa de São Tomé e
Príncipe” – São Tomé e Príncipe
Sem comentários:
Enviar um comentário