O representante permanente
da Guiné Equatorial na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Tito
Mba Ada, garantiu ontem, em Braga, que o seu país está empenhado na
implementação efectiva do Português como língua oficial da Guiné Equatorial.
Três meses após a adesão do
país africano como membro de pleno direito da CPLP, Tito Mba Ada deu assim nota
de que a Guiné Equatorial pretende “dar um salto quantitativo na implementação
e desenvolvimento da língua portuguesa” e espera contar com o apoio dos
parceiros da CPLP nesta missão.
Tito Mba Ada falava na
sessão de encerramento da conferência ‘Perspectivas da Língua Portuguesa’,
organizada pela Comissão Técnica de Promoção e Difusão da Língua Portuguesa da
CPLP e pela Universidade do Minho.
O representante da Guiné
Equatorial realçou que o convite para integrar esta conferência “traduz o
reconhecimento” do novo estatuto do país. “Este convite abre também a
possibilidade de nos juntarmos num momento de reflexão sobre as potencialidades
da língua portuguesa nas suas variadas vertentes”, frisou,
realçando que o seu país não quer perder a oportunidade de acompanhar o
desenvolvimento dos parceiros da CPLP. E afirmou que também vai contribuir para
esse desenvolvimento, pois “apesar de pequeno, conta com muitos recursos que
são colocados à disposição desta parceira no âmbito da CPLP”.
Fátima Fonseca,
representante da Fundação Luso-Americano para o Desenvolvimento, que integrou a
organização, realçou que esta conferência foi enriquecedora e vincou a
importância de se incrementar o potencial da língua portuguesa, nomeadamente ao
nível da produção científica e da cooperação académica entre os países da CPLP.
Já Miguel Bandeira, vereador
com o pelouro de ligação às universidades, realçou a importância de Braga ser
anfitriã desta conferência, numa altura em que a cidade está empenhada em se
abrir ao mundo.
Já o reitor, António Cunha,
vincou que a Universidade do Minho está empenhada no desenvolvimento dos países da CPLP. “A
construção do futuro assenta em parcerias”, sustentou. Marlene Cerqueira – Portugal in
“Correio do Minho”
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