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Sonangol e a petrolífera norueguesa Equinor (ex-Statoil) assinaram esta
terça-feira, em Luanda, um memorando de entendimento no sentido de uma maior
cooperação no desenvolvimento e operações em curso no sector petrolífero
O documento, assinado pelo
presidente do conselho de administração da Sonangol, Carlos Saturnino, e pelo
presidente e chefe da comissão executiva da Equinor, Eldar Saetre, "tem já
algumas concessões petrolíferas em Angola para trabalho de exploração, como o
caso do bloco 5/06, bloco 18/15, entre outros. Temos outras oportunidades, quer
na bacia do Congo, Bacia do Kwanza, e a tendência é para entrar na bacia de
Benguela", segundo explicações de Saturnino, na cerimónia de assinatura.
O PCA da Sonangol explicou que
o memorando assinado surge no âmbito do papel da petrolífera estatal enquanto
concessionária para promoção e atracção de novos investimentos para concessões
de hidrocarbonetos em Angola.
Carlos Saturnino realçou que a
Equinor é parceira da Sonangol há décadas, e que este memorando "tem em
consideração a reconhecida experiência técnica e científica, a elevada
qualificação e experiência dos recursos humanos, bem como a capacidade sólida
de gestão técnica, material e financeira da Equinor" e que "este instrumento
de cooperação vai permitir à Sonangol e à Equinor continuarem a discutir
oportunidades de investimentos e de negócio nos blocos de exploração que Angola
muito precisa, em blocos que entraram em desenvolvimento e também possivelmente
algumas oportunidades de negócio em blocos que já estão em produção".
Angola tem uma produção
diária que oscila entre 1,5 a 1,6 milhões de barris de petróleo e está a
negociar com as principais petrolíferas que operam no País o aumento da
produção de petróleo em 250 mil barris diários até 2020. In “Novo
Jornal” - Angola
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