Bissau - Portugal, através do
Fundo Fiduciário de Emergência da União Europeia para África, vai apoiar
projetos na área de gestão de migrações e desenvolvimento económico em Cabo
Verde, Guiné-Bissau e Gâmbia, indica uma nota do Governo português, divulgada
na passada quarta-feira.
Segundo um comunicado do
Ministério dos Negócios Estrangeiros português, um dos projetos será executado
conjuntamente em Cabo Verde e na Guiné-Bissau, enquanto o segundo, na Gâmbia,
destina-se a melhorar o desenvolvimento económico e as perspetivas de futuro da
população jovem gambiana.
Intitulado “Building a Future – Make it in The Gambia”,
o projeto prevê a criação de condições para a promoção de emprego e de
oportunidades para a reintegração de migrantes.
Em Cabo Verde e na
Guiné-Bissau, o projeto “GESTDOC”, com um financiamento de 5 milhões de euros,
centra-se sobretudo na modernização e segurança de documentos de identidade,
contribuindo, desta forma, para a luta contra o tráfico de seres humanos.
Além da estreita colaboração
com as autoridades locais, Portugal contará também com a participação da
Imprensa Nacional Casa da Moeda e a Fundação Fé e Cooperação na concretização
do projeto.
O projeto terá um
financiamento global de 23 milhões de euros e será executado conjuntamente por
três Estados membros da UE – Alemanha, Bélgica e Portugal -, sendo da
responsabilidade do Instituto Marquês Valle Flôr (IMVF) a execução da
componente atribuída a Portugal.
O Fundo Fiduciário de
Emergência da UE para África foi criado em novembro de 2015, na Cimeira de La
Valeta sobre a Migração. A intenção é a de promover o desenvolvimento, a
estabilidade e de contribuir para uma melhor gestão da migração nas regiões do
Sahel e Lago Chade, Corno de África e norte de África.
O Fundo foi dotado com mais de
3,4 mil milhões de euros, sendo a maior parte dos seus recursos dedicada a
projetos de criação de emprego e desenvolvimento económico, a par da promoção
de uma melhor gestão da migração e da boa governação. Portugal contribuiu até
agora com 1,8 milhões euros para o Fundo Fiduciário europeu. In “Agência
de Notícias da Guiné” – Guiné-Bissau com
“Lusa”
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