Vamos aprender português,
cantando
Vivi povo e multidão
sofri ventos sofri mares
passei sede e solidão
muitos lugares
Sofri países sem jeito
p´r´ó meu jeito de cantar
mordi penas no meu peito
e ouvi braços a gritar
E depois vivi o tempo
em que o tempo não chegava
para se dizer o tanto
que há tanto tempo se calava
Vivi explosões de alegria
fiz-me andarilho a cantar
cantei noite cantei dia
canções do meu inventar
E cantarei e cantarei
à chuva ao sol ao vento ao mar
seara em movimento
ondulante, sem parar
Cantarei e cantarei
à chuva ao sol ao vento ao mar
seara em movimento
ondulante, sem parar
Hoje resta-me este braço
de guitarra portuguesa
que nunca perde o seu espaço
e a sua beleza
Hoje restam-me os abraços
nesta pátria viajada
dos que moram mesmo lá longe
a tantos dias de jornada
E dos que fazem Portugal
no trabalho dia a dia
e me dão alma e razão
nesta porfia
Por isso invento caminhos
mais cantigas viajantes
e sinto música nos dedos
com a mesma força de antes
Cantarei e cantarei
à chuva ao sol ao vento ao mar
seara em movimento
ondulante, sem parar
Cantarei e cantarei
à chuva ao sol ao vento ao mar
seara em movimento
ondulante, sem parar
Hoje resta-me este braço
de guitarra portuguesa
que nunca perde o seu espaço
e a sua beleza
Hoje restam-me os abraços
nesta pátria viajada
dos que moram mesmo lá longe
a tantos dias de jornada
E dos que fazem Portugal
no trabalho dia a dia
e me dão alma e razão
nesta porfia
Por isso invento caminhos
mais cantigas viajantes
e sinto música nos dedos
com a mesma força de antes
Cantarei e cantarei
à chuva ao sol ao vento ao mar
seara em movimento
ondulante, sem parar
Cantarei e cantarei
à chuva ao sol ao vento ao mar
seara em movimento
ondulante, sem parar
Cantarei e cantarei
à chuva ao sol ao vento ao mar
seara em movimento
ondulante, sem parar
Pedro
Barroso - Portugal
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