A sociedade de advogados
portuguesa MC&A “espera poder em breve reforçar a sua actuação no
continente asiático”, em resultado da fusão da rede internacional de
escritórios onde está integrada com uma congénere chinesa, revelou na passada
segunda-feira, 26 de Janeiro de 2015, a empresa liderada por Vítor Marques da
Cruz, também sócio fundador.
A fusão da Dentons com a
chinesa Dacheng “criou a maior rede de advocacia a nível mundial”, refere a
sociedade portuguesa, adiantando que passa a contar com 6500 advogados, em 50
países. “Uma rede que trará, seguramente, novas perspectivas à actuação da MC&A
a nível internacional, especialmente na Ásia», salienta Vítor Marques da Cruz.
“Esta fusão é extremamente
importante para a MC&A e para os nossos clientes, uma vez que teremos
oportunidade de alargar a nossa rede de contactos e captar novas oportunidades
de negócio intermediadas pelos novos parceiros, além de passarmos a beneficiar
da presença física de escritórios chineses, bem como da partilha de know-how”, explica o sócio fundador da
MC&A.
A sociedade já celebrou
parcerias com escritórios de advocacia chineses e está referenciada pelo
governo chinês junto de empresas como especialista na assessoria de
investimentos nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP).
“Muito provavelmente, a
China é o país que mais investe em África, desempenhando o governo chinês um
papel fundamental ao incentivar activamente as suas empresas neste mercado”,
destaca Vítor Marques da Cruz, lamentando os “maus hábitos” daqueles que
“investem sozinhos, sem procurarem apoio ou aconselhamento, originando, por
vezes, dificuldades no exercício da actividade no terreno e obstáculos legais
na hora de repatriar os fundos obtidos nos seus investimentos”.
A MC&A é especialista em
direito bancário, mercado de capitais e em direito da energia, e está
essencialmente vocacionada para o acompanhamento de negócios internacionais, em
especial nos PALOP. A par das ligações à Dentons, tem parcerias em nome
individual com escritórios no Brasil, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau e S.
Tomé e Príncipe e em Angola. In “Veja Portugal” - Portugal
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