Toda Nação e seu povo,
incluindo aí nós brasileiros, avançam ao manter vivas suas utopias.
No Brasil, que foi
descoberto em 1500 e transformado numa colônia, sempre vivemos a utopia da
liberdade. Liberdade que foi sempre maculada pela escravidão até 1888 e pela
falta de democracia, nas constantes intervenções e golpes militares ao longo do
Século 20.
Ainda mantemos a utopia de
uma boa Educação, de Saúde para todos, de maior distribuição de renda através
de empregos com salários dignos.
Mas foi no mesmo Século 20,
que a utopia de O Petróleo é nosso, nos fez construir de muito pouco o
patrimônio que hoje é a Petrobras. Que tem na sua sustentação muito mais do que
o petróleo que garimpa em nosso solo e nas profundezas do nosso oceano.
Hoje, a Petrobrás é um
patrimônio mundial com toda a tecnologia que desenvolveu para localizar e
extrair petróleo das profundezas marítimas, através das jazidas do pré-Sal.
E é por isso que se atiçaram
os interesses globais, dos principais gestores mundiais de riquezas, a exemplo
dos bancos, fundos de investimentos e empresas petrolíferas que mobilizam seus
porta-vozes e seus meios de comunicação para tentar, a todo custo, privatizar a
Petrobrás.
Defender a Petrobrás é ter
consciência que vivemos o momento histórico que nos permitirá tornar realidade
a nossa Utopia de uma Pátria Educadora, com Saúde para seu povo, que só se
tornará possível porque tornamos realidade, no século passado, a utopia de O
Petróleo é nosso.
Foi para realizar essa
utopia que transformamos em lei federal, no governo Dilma Rousseff, a
determinação de que 70% dos royalties dos lucros do pré-sal sejam usados para
Educação e Saúde.
Defender a Petrobrás é
apoiar todas as apurações e punições contra a corrupção que funcionários,
empreiteiras e organizações políticas perpetraram contra a empresa, desviando
milhões de reais para seus bolsos.
Defender a Petrobrás é não
abrir mão da realização da Utopia do pré-sal é nosso, principalmente quando já
definimos em lei o uso que se fará dos lucros para a Educação e Saúde.
Defender a Petrobrás é
defender seu patrimônio e capital humano, seus técnicos e engenheiros que
construíram com o apoio e o sonho do povo brasileiro uma das tecnologias mais
avançadas do planeta quando o assunto é identificar e prospectar petróleo em
águas profundas.
Atualmente, mais do que o Petróleo
é nosso, temos que nos mobilizar para deixar bem claro para os manipuladores e
predadores de plantão que a Petrobrás é nossa.
Defender a Petrobrás é
entender e nos opormos às manipulações que estão por trás das manchetes de
privatização, numa tentativa insana de contagiar o povo e os trabalhadores
brasileiros para desistirmos da Utopia de um Brasil com mais recursos para
investir na Saúde e na Educação.
Porque se desistirmos da
Utopia que consolidamos através do lema O Petróleo é nossoe que confirmamos
através do pré-sal é nosso, através da convicção que desenvolvemos de que a
Petrobrás é nossa cairemos nas armadilhas do grande capital internacional e
entregaremos a Petrobrás como deixamos escapar ao controle do povo brasileiro a
Vale do Rio Doce, a Usiminas e a Cosipa.
E tantos outros patrimônios
nacionais, especialmente nos setores de telecomunicações e telefonia, que foram
submetidos a um regime de espoliação interna e externa, para serem
desvalorizados e repassados para o controle privado a preço de banana.
Porque quando privatizamos
de acordo com os interesses do capital concentrador de riquezas, tiramos do
nosso País o controle de nossas principais riquezas. E ficamos impossibilitados
de reinvestir, nem que seja uma pequena parte, os ganhos dessas empresas na
qualidade de vida do nosso povo. E na melhoria do futuro de nossos filhos e
netos. José Fofão – Brasil in
“Portogente”
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