O ministro da Indústria e
Comércio garantiu total abertura e interesse em trabalhar de uma forma fluída,
com a CTA - Confederação das Associações Económicas de Moçambique, para
encontrar soluções, visando a concretização dos objectivos do Governo, na perspectiva
de desenvolver a indústria, com vista a agregar valor aos produtos nacionais.
Ernesto Max Elias Tonela fez
este pronunciamento, quarta-feira última, 25 de Fevereiro de 2015, em Maputo,
momentos após efectuar uma visita de cortesia àquela agremiação do sector
privado, onde se inteirou do ponto de situação do diálogo público-privado, da
proposta do novo modelo de diálogo público-privado, da morosidade na resposta
às preocupações colocadas pelo sector privado, dentre vários outros aspectos.
“O diálogo com o sector
privado, com vista à criação de um melhor ambiente de negócios, constitui um
dos pilares de suporte do Governo, daí que tivemos este encontro com a CTA, no
qual auscultámos as preocupações que o sector privado tem, quanto à
implementação das acções listadas e que estão ainda pendentes”, indicou o
governante, acrescentando que “tentámos igualmente perceber melhor as razões
que justificam a morosidade na execução dos compromissos que foram assumidos
entre o sector privado e o Governo”.
É que, segundo consta, de
uma matriz de cerca de 118 pontos apresentados pela CTA ao Governo, para a melhoria
do ambiente de negócios em Moçambique, foram apenas resolvidos 19 assuntos, num
espaço de um ano e meio.
“Temos uma estratégia para a
melhoria do ambiente de negócios, já acordada para o período 2013-2017. A
implementação das acções previstas nesta matriz vai permitir que Moçambique
possa se posicionar melhor ao nível do ranking Doing Business. Essas acções
serão, portanto, priorizadas no diálogo entre o sector privado e o Governo”,
sustentou.
Em relação ao novo modelo de
diálogo público-privado, Ernesto Max Elias Tonela assegurou que “iremos
trabalhar na perspectiva de encontrar a forma mais eficaz de resolver as
questões que vão surgindo”.
“Nós temos a noção das
acções que devemos tomar para tornar o nosso ambiente de negócios mais
apetecível e, nessas acções, as componentes que fazem parte da estratégia
acordada estão alinhadas com os critérios da avaliação do Banco Mundial.
Obviamente, que não depende somente do que nós faremos, mas também do que
outros países irão fazer. A nós cabe tomar as medidas e acções o mais
rapidamente possível para a melhoria da imagem do País, assim como para
permitir que o País possa atrair o máximo de investimento possível”, frisou.
Por sua vez, o presidente da
CTA, Rogério Manuel, considerou a visita como um marco muito importante no
início de uma nova relação com Ministério da Indústria e Comércio, para a
melhoria do diálogo público-privado em Moçambique.
Entretanto, na véspera desta
visita, a CTA manteve um encontro informal com os representantes dos principais
órgãos de informação, onde foi feita uma apreciação ao desempenho da agremiação
nos últimos anos. In “Olá Moçambique” - Moçambique
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