A
Maersk está em conversações com construtores navais asiáticos para a construção
de porta-contentores com capacidade de 20 mil TEU com um custo estimado em 1,5
mil milhões de dólares.
A Maersk
que tem recusado comentar as notícias, junta-se a outras transportadoras que já
anunciaram o aumento das suas frotas com porta-contentores com capacidade
semelhante.
A
Mediterranean Shipping Company (MSC) parceira da Maersk na aliança 2M
apresentou no passado dia 25 de Janeiro de 2015, o MSC Oscar, o primeiro de três
porta-contentores com capacidade para 19 244 TEU. O segundo, o MSC Olivier
estará ao serviço no próximo mês de Abril. Outra transportadora a Mitsui Osk Lines
(MOL) também anunciou através do seu presidente Koichi Muto que irá avançar
para porta-contentores com 20 mil TEU.
Entretanto
a empresa japonesa Imabari Shipbulding Company com a cooperação da Marubeni
Corporation anunciou que tem uma encomenda assegurada para a construção de
onze porta-contentores da classe Triple-E, com capacidade para 20 mil TEU,
estando a entrega do primeiro navio prevista para o início de 2018, não revelando o nome
da empresa transportadora que solicitou a encomenda.
Enquanto
sucedem notícias sobre as capacidades dos novos porta-contentores da classe
Triple-E, com comprimentos entre os 396 e os 400 metros e apelidados de ultra large container vassel (ULCV)
devido à sua envergadura e com calados de 16 metros, a presidente do Porto de
Lisboa Dra Marina Ferreira, continua a insistir no terminal de contentores no
Barreiro, como porto principal para Lisboa, não acompanhando a realidade do
setor a nível internacional, com a construção de portos de águas profundas em
zonas off-shore ou flúvio-marítimas,
para poderem responder às solicitações das empresas transportadoras que para
economizar o transporte estão a aumentar a capacidade dos porta-contentores
além de serem mais eficientes energeticamente. Baía da Lusofonia
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