Um grupo de empresários
finlandeses do sector de equipamentos de saúde apresentou, esta quarta-feira, 4
de Fevereiro, em Maputo, as potencialidades do seu País, nesta área, num "business breakfast", organizado
pela CTA-Confederação das Associações Económicas de Moçambique, em parceria com
a embaixada da Finlândia.
O encontro constituiu uma
oportunidade para os empresários nacionais importadores de equipamentos de
saúde, gestores de hospitais, clínicas privadas e o Ministério da Saúde
interagirem, directamente, com alguns dos maiores produtores mundiais de
equipamentos e tecnologias de saúde.
Intervindo, na ocasião, o
presidente da CTA, Rogério Manuel, referiu que “os empresários moçambicanos do
sector da saúde estão conscientes dos desafios que assolam este sector e da
necessidade de se investir mais em equipamentos e tecnologias mais avançadas”.
“Moçambique gasta
aproximadamente 39 dólares per capita
em saúde, situando-se muito abaixo da média regional. Por outro lado, o País
depende fortemente do financiamento dos doadores (66 por cento dos gastos
totais de saúde), o que mostra que Moçambique precisa desenvolver iniciativas,
para mobilizar o financiamento interno para o sector, facto que necessariamente
passa pelo envolvimento do sector privado, nesta área”, destacou Rogério
Manuel.
A Finlândia, como um país
detentor de "know how", nesta área, conforme sublinhou o presidente
da CTA, “poderá trazer-nos as suas experiências e ajudar, igualmente, na criação
de laboratórios de análises, com cada vez maior eficiência e equipamentos de
saúde mais sofisticados”.
Por sua vez, a embaixadora
da Finlândia em Moçambique, Seija Toro, indicou que as exportações da indústria
de tecnologias de saúde finlandesas e a balança comercial registaram uma
excelente performance em 2013.
“Neste sector, as
exportações atingiram 1.660 mil euros, dos quais 47 por cento correspondem às
exportações de altas tecnologias”, disse Seija Toro, realçando o facto de o seu
país possuir cientistas altamente qualificados e clínicos profissionalizados,
para além de uma estreita cooperação entre as indústrias, organizações de saúde
e a academia.
Para o director Nacional de
Saúde Pública, Francisco Mbofana, o crescimento contínuo dos gastos na saúde, a
produção cada vez maior de novas tecnologias e as mudanças do perfil de doenças
das populações, ocorridas nas últimas décadas, têm levado à necessidade
diversificada de atenção.
“Desta forma, se faz social
e politicamente necessário desenvolver mecanismos de articulação entre os
sectores desenvolvidos na produção, incorporação e utilização das tecnologias
nos sistemas de saúde”, finalizou Francisco Mbofana. In “Olá
Moçambique” - Moçambique
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