Bissau – O novo Presidente
do Conselho de Administração do Instituto Marítimo Portuário, afirmou que a sua
prioridade vai ser a reabilitação do sistema de sinalização marítima da
Guiné-Bissau.
Em declarações à ANG a
margem da cerimónia de sua investidura, Carlos Silva sublinhou que é urgente a
reparação das boias luminosas e faróis no Canal de Geba que dá acesso ao Porto
de Bissau.
“As pessoas afirmam que o
Porto de Bissau é caro. Não. O que é realmente caro são os fretes com o destino
à Guiné-Bissau, porque ao longo do Canal de Geba não existem faróis de
sinalização”, explicou aquele responsável.
Carlos Silva revelou, a
titulo de exemplo, que actualmente os navios mercantes para entrarem no Canal
de Bissau aguardam durante 12 horas a claridade da luz do dia.
“As pessoas não têm a noção
de quanto custa ter um navio de longo curso parado 12 horas num local. Todos
esses estrangulamentos são debitados no custo de transporte para à Guiné-Bissau”,
disse.
O Presidente do Conselho de
Administração do Instituto Marítimo Portuário frisou que o custo de transporte
dos contentores de França para Dakar é mais barato em relação ao custo de Dakar-Bissau.
Carlos Silva adiantou que os
Comandantes dos navios alegam que não têm segurança para entrar à Bissau porque
correm os riscos, que muitas vezes são contabilizados e adicionados aos custos
dos fretes.
“O problema reside ai e não
nas tarifas portuárias que a Administração dos Portos da Guiné-Bissau cobra aos
utentes. Há estrangulamentos devido a falta de segurança no canal com a
ausência de boias e faróis e falta de rádios de comunicação”, esclareceu.
“No canal de Geba
existem muitos bancos de areia e pedras que acarretam perigos para a navegação
marítima”, salientou a concluir. Agência
de Notícias da Guiné – Guiné Bissau
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