O Movimento para a
Libertação de Azawad (MNLA) anuncia a inauguração, "de uma embaixada
temporária" em Amsterdão. Em Bamako, capital do Mali os responsáveis observam
em silêncio enquanto a população está indignada apesar das garantias da Holanda
que consideram como uma simples manifestação da liberdade de expressão.
Moussa Ag Assarid um dos líderes do movimento confirmou à BBC a
inauguração das instalações esta semana de Setembro em Amesterdão; descreve-a
como "uma missão diplomática temporária... Uma embaixada como parte da
democracia que não se enquadra no âmbito das Convenções de Viena." A
Secretária para os Assuntos Públicos da representação diplomática dos Países
Baixos em Bamako diz que este é realmente um centro cultural, uma iniciativa
privada.
A população não deve interpretar
mal o termo "embaixada", em virtude, refere a Secretária, não existe
nenhuma relação diplomática entre o seu país, a Holanda e o MNLA.
Amsterdão considera a
inauguração da "embaixada" como uma manifestação de liberdade de
expressão e segundo a diplomata, o seu país não vai impedir a iniciativa.
Nas próximas semanas, outros
três embaixadas serão abertas na Inglaterra, Rússia e Suíça.
De acordo com vários especialistas
na contenda da Casamansa, o reconhecimento da questão do Azawad poderia
impulsionar o braço político do Movimento das Forças Democráticas da Casamansa
a seguir este caminho. Saliou Cissé -
Casamansa
Sem comentários:
Enviar um comentário