A Universidade Nacional de Timor-Leste quer o apoio do Instituto Português do Oriente para começar a certificar a proficiência em língua portuguesa, disse o reitor da instituição
O dirigente sublinhou que a UNTL terá primeiro de “lutar para obter uma base legal”, algo que terá de passar por um decreto-lei do Governo de Timor-Leste, mas acrescentou que, mais tarde, o IPOR pode ajudar a universidade. “Queremos que eles partilhem a experiência deles e trabalhem connosco para elevar a capacidade do nosso Centro de Língua Portuguesa, para ter a capacidade de certificar a proficiência” em português, disse Soares Martins.
Também em Macau, a UNTL e a Universidade de Macau (UM) assinaram na segunda-feira um acordo de cooperação que prevê “mais oportunidades para a mobilidade dos professores e dos estudantes”, sublinhou o reitor.
A delegação timorense visitou na UM o Departamento de Português, o Laboratório de Referência do Estado para Investigação de Qualidade em Medicina Chinesa e a Faculdade de Direito, onde foram formados alguns dos atuais docentes da UNTL. “Seria bom a Universidade de Macau poder fornecer algumas vagas para os nossos professores poderem continuar os seus cursos, tanto mestrado como doutoramento”, sublinhou Soares Martins.
O responsável falava à margem do segundo dia da 14.ª conferência anual do Fórum da Gestão do Ensino Superior nos Países e Regiões de Língua Portuguesa (Forges), que terminou ontem.
A UNTL, a Universidade Católica Timorense São João Paulo II e a Universidade de Díli vão organizar de forma conjunta a 15.ª edição da reunião da Forges, entre 25 e 27 de novembro de 2025, referiu o dirigente. “Será uma grande honra e uma grande vantagem também para Timor-Leste poder receber esta conferência”, disse Soares Martins. “Estamos entusiasmados porque raramente temos eventos dos países lusófonos ou da CPLP [Comunidade dos Países de Língua Portuguesa] em Díli”, referiu o reitor da UNTL. A conferência da Forjes conta com o apoio da Comunidades dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Na terça-feira, na abertura da conferência deste ano, organizada pela Universidade Politécnica de Macau, a presidente da Forges, Margarida Mano, anunciou que o evento vai decorrer em Angola, em 2026, e na Guiné–Bissau, em 2027. A antiga ministra da Educação portuguesa disse que a Universidade de Luanda vai acolher a reunião anual da Forges daqui a dois anos, com a conferência seguinte a cargo da Universidade Lusófona da Guiné-Bissau. In “Ponto Final” – Macau com “Lusa”
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