O
ministro dos Negócios Estrangeiros do Uruguai admitiu apresentar uma
candidatura a membro da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP),
salientando que apesar de não falar português, existe uma grande afinidade com
a língua
Questionado à saída de um
encontro com os embaixadores permanentes dos países lusófonos junto da
Comunidade de Países de Língua Portuguesa sobre a possibilidade de o estatuto
do Uruguai evoluir de país observador para Estado membro, Rodolfo Nin Novoa
admitiu "não saber bem qual é o funcionamento nem os requisitos", mas
disse que era uma possibilidade.
"Quando se entra numa
organização como país observador, temos sempre o objetivo de ser membro
permanente; não falamos português, mas estamos muito vinculados à língua
portuguesa", salientou o chefe da diplomacia do Uruguai à agência Lusa.
No final da visita à CPLP, no
âmbito da visita oficial que realiza a Portugal, Rodolfo Nin Novoa justificou a
reunião com os embaixadores devido à "proximidade com um dos mais
importantes países de língua portuguesa, o Brasil", que permite ao Uruguai
relacionar-se "com muita fluidez com os seus habitantes, a sua cultura, e
a sua democracia".
O Uruguai tem o estatuto de
Observador Associado desde a XI Conferência de Chefes de Estado e de Governo da
CPLP, decorrida no final de 2016, em Brasília.
"Só estamos há um ano e
meio na CPLP, mas o que nos atrai é a possibilidade de coordenar políticas
económicas, culturais, de direitos humanos, de democracia e liberdade, que são
a base fundamental da sustentação da paz e segurança internacionais",
concluiu o governante. In “Revista PORT.COM” - Portugal
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