Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

sábado, 15 de agosto de 2015

Brasil – Porta-contêiner MSC Naomi atraca no Porto de Santos

O navio conteineiro MSC Naomi fez na tarde de hoje, 15 de agosto de 2015, sua primeira escala no Porto de Santos. Esta também foi sua estreia na costa brasileira. Ele atracou por volta das 13 horas na Brasil Terminal Portuário (BTP), na região da Alemoa, Margem Direita do complexo marítimo, onde carregará 3,8 mil contêineres.

No local, antes do início das operações, houve uma recepção com homenagem a autoridades da região.

O nome do cargueiro é uma homenagem ao diretor-presidente da MSC no Brasil, o santista Elber Alves Justo. Naomi é o nome da filha do executivo. Ele será um dos homenageados no evento.

A embarcação foi construída pelo estaleiro chinês New Times Shipbuilding (NTS) e lançada no início do mês passado. Tem 300 metros de comprimento e 48 de largura, o equivalente a três campos de futebol combinados.

A capacidade de transporte do navio é de 8800 TEU (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés). Quando totalmente carregado, o calado da embarcação (distância vertical da parte que permanece submersa) é de 13,5 metros. Como o limite máximo do calado em Santos é de 13,2 metros, ele não poderá utilizar toda sua capacidade de transporte em suas escalas na região.

O MSC Naomi iniciou suas operações logo após o batismo, em julho, na China.

A BTP será a única instalação do complexo santista a receber o novo navio da MSC – que, junto com a armadora Maersk Line, controlam o terminal. Após o carregamento, a embarcação seguirá para o Porto de Paranaguá (PR).

O MSC Naomi opera na linha Extremo Oriente, ligando essa região com a costa leste da América do Sul (onde está o Porto de Santos). Outras 12 embarcações fazem o mesmo serviço, escalando em Busan (Coreia do Sul), Xangai, Ningbo, Chiwan, Yantian, Hong Kong (esses cinco, na China), Cingapura (Cingapura), Santos, Paranaguá, Buenos Aires (Argentina), Montevidéu (Uruguai) e Rio Grande (RS).


Meio ambiente

No ano passado, a MSC investiu cerca de US$ 250 milhões em um programa de readequação de navios. O objetivo foi modernizar embarcações mais antigas, de modo a atingir uma economia de até 80 mil toneladas no consumo de combustível e, consequentemente deixar de emitir 15 mil toneladas de CO2 por ano em cada um desses cargueiros.

De acordo com a armadora, o grande desafio é construir uma nova proa arredondada, utilizada em navios mais modernos, o que reduzo consumo de combustível e a emissão de CO2. Os projetos têm como premissa a proteção ao meio ambiente.

As embarcações novas são equipadas com motores modernos de baixo consumo de diesel e essa proa bulbosa. O casco é pintado com uma solução anti-incrustação, que reduz a resistência durante viagens em alto mar. Esta é uma outra medida que diminui o consumo de combustível a longo prazo. In “A Tribuna” - Brasil

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