O navio conteineiro MSC Naomi
fez na tarde de hoje, 15 de agosto de 2015, sua primeira escala no Porto de
Santos. Esta também foi sua estreia na costa brasileira. Ele atracou por volta
das 13 horas na Brasil Terminal Portuário (BTP), na região da Alemoa, Margem
Direita do complexo marítimo, onde carregará 3,8 mil contêineres.
No local, antes do início das
operações, houve uma recepção com homenagem a autoridades da região.
O nome do cargueiro é uma
homenagem ao diretor-presidente da MSC no Brasil, o santista Elber Alves Justo.
Naomi é o nome da filha do executivo. Ele será um dos homenageados no evento.
A embarcação foi construída
pelo estaleiro chinês New Times Shipbuilding (NTS) e lançada no início do mês
passado. Tem 300 metros de comprimento e 48 de largura, o equivalente a três
campos de futebol combinados.
A capacidade de transporte do
navio é de 8800 TEU (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés). Quando
totalmente carregado, o calado da embarcação (distância vertical da parte que
permanece submersa) é de 13,5 metros. Como o limite máximo do calado em Santos
é de 13,2 metros, ele não poderá utilizar toda sua capacidade de transporte em
suas escalas na região.
O MSC Naomi iniciou suas
operações logo após o batismo, em julho, na China.
A BTP será a única instalação
do complexo santista a receber o novo navio da MSC – que, junto com a armadora
Maersk Line, controlam o terminal. Após o carregamento, a embarcação seguirá
para o Porto de Paranaguá (PR).
O MSC Naomi opera na linha
Extremo Oriente, ligando essa região com a costa leste da América do Sul (onde
está o Porto de Santos). Outras 12 embarcações fazem o mesmo serviço, escalando
em Busan (Coreia do Sul), Xangai, Ningbo, Chiwan, Yantian, Hong Kong (esses
cinco, na China), Cingapura (Cingapura), Santos, Paranaguá, Buenos Aires
(Argentina), Montevidéu (Uruguai) e Rio Grande (RS).
Meio
ambiente
No ano passado, a MSC investiu
cerca de US$ 250 milhões em um programa de readequação de navios. O objetivo
foi modernizar embarcações mais antigas, de modo a atingir uma economia de até
80 mil toneladas no consumo de combustível e, consequentemente deixar de emitir
15 mil toneladas de CO2 por ano em cada um desses cargueiros.
De acordo com a armadora, o
grande desafio é construir uma nova proa arredondada, utilizada em navios mais
modernos, o que reduzo consumo de combustível e a emissão de CO2. Os projetos
têm como premissa a proteção ao meio ambiente.
As embarcações novas são
equipadas com motores modernos de baixo consumo de diesel e essa proa bulbosa.
O casco é pintado com uma solução anti-incrustação, que reduz a resistência
durante viagens em alto mar. Esta é uma outra medida que diminui o consumo de
combustível a longo prazo. In “A Tribuna” - Brasil
Sem comentários:
Enviar um comentário