Até abril de 2017, a nova
ferrovia entre Aveiro e Vilar Formoso continuará no papel. O Governo assegurou
junto de Bruxelas um subsídio de 6,5 milhões de euros para a realização de estudos.
Foram ainda aprovados 19,6 milhões para obras na Instalação elétrica entre
Aveiro, Salamanca e Medina do Campo, em Espanha. A ligação Sines-Caia receberá
já 129 milhões de euros.
José Couto, presidente do
Conselho Regional do Centro e porta- voz do grupo de associações que junta a
Industrial do Minho e a AEP, diz estar “muito preocupado” com o processo e o “compasso
de espera” decorrente das eleições. Mas diz preferir que seja adotada uma
solução definitiva, para 30 ou 40 anos, e espera que este seja o “momento zero
para a definição do traçado”.
As associações querem a
construção de uma linha nova entre Aveiro e Viseu, o aproveitamento da ligação
de Mangualde a Vila Franca das Naves e, daí em diante, uma nova linha até à
fronteira, num ponto a combinar com Espanha. As exportações têm origem
sobretudo no litoral entre Viana do Castelo e Leiria, alegam, para justificar a
reivindicação de que a linha ferroviária para mercadorias entre os portos das
regiões Norte e Centro e Espanha é tão prioritária quanto a que ligará Sines a
Espanha e deve ser feita em bitola ibérica e europeia.
O financiamento formalizado
pela Comissão Europeia na passada sexta-feira integra-se nas Redes Transeuropeias
de Transportes, que financiam grandes projetos.
Em junho, quando recebeu uma
primeira aprovação, o Ministério da Economia emitiu um comunicado, ontem
reenviado ao JN, onde dizia terem sido aprovados 195 milhões de euros para
financiar, ainda, a Plataforma Logística de Leixões, a Via Navegável do Douro,
a Plataforma Multimodal do Porto de Lisboa, as Autoestradas do Mar, a promoção
do uso de Gás Natural Liquefeito e a Janela Única Logística. Alexandra Figueira – Portugal in
“Jornal de Notícias”
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