Ainda o MSC Zoe está a fazer
a sua viagem inaugural e já a MSC recebeu o MSC Maya, o quarto navio de 19 224
TEU do armador helvético.
A MSC recebeu da sul-coreana
Daewoo Shipbuilding and Marine Engineering (DSME) o MSC Maya, que se junta ao
MSC Oliver, ao MSC Oscar e ao MSC Zoe (este último aportou em Sines na semana
passada). Ao todo, a companhia suíça encomendou 20 unidades de navios com
aquelas características: 12 à DSME, seis à Samsung e duas à Hyundai.
Com uma capacidade efectiva
de 18 000 TEU, estes porta-contentores têm 395,4 metros de comprimento, 59
metros de boca e 23 filas de contentores no convés.
O MSC Maya deverá ser alinhado
no serviço Extremo Oriente-Norte da Europa Swan/AE-2, operado em conjunto pela
MSC e pela Maersk Line no âmbito da Aliança 2M. A nova embarcação vai
substituir o Ebba Maersk, navio com capacidade para 15 500 TEU, que deverá
passar para o serviço Shogun/AE-1.
Os quatro navios da MSC são
os maiores do mundo (segue-se-lhes o CSCL Globe, com capacidade de 19 100 TEU)
mas ainda não são navios de 20 000 TEU. Deverão, por isso, ser em breve
destronados, dada a carteira de encomendas com que os estaleiros asiáticos
contam de embarcações com capacidades entre 20 000 e 21 000 TEU, com entregas
previstas para 2017 e 2018.
Esta corrida à capacidade
dos navios não é, porém, unânime no sector. Recorde-se que, por um lado, o
ganho de capacidade traz vantagens económicas e ambientais, mas, por outro,
aumenta os riscos de acidentes de maiores dimensões. Além disso, num cenário de
estagnação da procura, aumenta a pressão sobre os preços médios dos fretes. In “Transportes
& Negócios” - Portugal
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