Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

domingo, 3 de março de 2019

Reino Unido - Portugueses com nacionalidade britânica aumentaram em 2018

O número de portugueses que adquiriram a nacionalidade britânica aumentou 54% em 2018, face ao ano anterior, totalizando 1905 casos, segundo estatísticas divulgadas pelo Ministério do Interior britânico



Desde 2013 que a média do número de naturalizações de portugueses no Reino Unido variava entre as 500 e 600, mas em 2017 disparou para 1234, um aumento de 84% face às 672 contabilizadas no ano anterior em 2016.

Esta evolução acompanha a dos cidadãos europeus em geral, que também aumentou de forma invulgar desde que 52% dos eleitores britânicos votaram num referendo pela saída do Reino Unido da União Europeu (UE).

O número de europeus que se naturalizaram britânicos passou de 13 000 em 2015 para 17 200 (mais 32%) em 2016, 31 826 em 2017 (mais 85%) e 47 597 em 2018 (mais 50%).

Pelo contrário, o número de portugueses que pediram cartões de residência permanente enquanto cidadãos europeus caiu para 17 272 em 2018, um decréscimo de 42% face aos 29 908 pedidos feitos em 2017.

Este documento é necessário desde 2015 para os europeus pedirem a naturalização britânica, porém, devido ao processo do 'Brexit', as autoridades britânicas anunciaram a sua substituição por um novo regime de residência permanente mais simples.

O estatuto de residente permanente ('settled status') é atribuído aos cidadãos há cinco anos consecutivos a viver no Reino Unido, enquanto que os que estão há menos de cinco anos no país terão um título provisório ('pre-settled status') até completarem o tempo necessário.

O sistema só deverá estar totalmente funcional para os cerca de 3,5 milhões de europeus que vivem no país após o 'Brexit', a 29 de março de 2019, mas nas fases experimentais realizadas foram aprovados mais de 100 000 pedidos, de acordo com o governo britânico.

A data limite da candidatura é de 30 de junho de 2021, se o acordo negociado com Bruxelas for ratificado, ou 31 de dezembro de 2020, se a saída acontecer sem acordo. In “Revista Port. Com” - Portugal

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