Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Pescaria

Segundo um estudo da Universidade British Columbia do Canadá liderado pelo investigador Daniel Pauly, os estoques de peixe na África Ocidental estão a diminuir drasticamente, não sendo possível quantificar a quantidade de peixe pescado no Atlântico nos últimos anos.

A responsabilidade de tal situação, que abrange desde os mares da Namíbia até à Mauritânia e que inclui zonas de pesca de países lusófonos como Angola, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde e Guiné Bissau, é atribuída aos navios de pesca da China, a segunda maior frota do mundo, a exercer actividade além-fonteira.

A investigação publicada recentemente na revista “Fish and Fisheries” estima que a captura de pescado fora das águas nacionais chinesas é 12 vezes superior ao que é oficialmente declarado à FAO, Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura, estimando-se que na África Ocidental a captura de pescado chegue aos 3,1 milhões de toneladas ano, correspondendo a 64% do esforço de pesca em águas de outros países.

Apesar da discrepância dos números o estudo afirma que não implica uma existência de ilegalidade na pesca, pois há acordos bilaterais entre os diversos países e a China, mas se persistir a ausência de registo de toda a pesca as gerações futuras não terão peixe no prato nas suas refeições. Baía da Lusofonia

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