Faleceu ontem, dia 22 de Abril de 2013, no
Hospital Geral José Macamo, na cidade de Maputo, capital de Moçambique, o
artista Alberto Fabião Mhula fundador e líder do conjunto Manjacaziano, sendo
um dos mais representativos músicos da Marrabenta, um estilo de música com origem
no sul de Moçambique onde começou a ter forma nas décadas de 30 e 40 do século
passado e que Alberto Mhula foi um dos precursores.
Com 78 anos de idade, Alberto Mhula tocou
praticamente até ao fim da sua vida, havendo intervenções públicas no passado
mês de Fevereiro, já com grandes debilidades físicas. Nasceu a 01 de Dezembro
de 1934, na localidade de Chaguala no distrito de Manjacaze, província de Gaza.
A morte do cantor e músico é uma perda para
Moçambique, pois representa um símbolo da genuína cultura moçambicana, não
percebendo os actuais responsáveis políticos que Alberto Mhula simboliza um
património cultural a preservar para que as gerações vindouras conheçam melhor
as raízes da sociedade do seu país.
Alberto Mhula gravou alguns temas da
Marrabenta e teve uma carreira internacional, tocando em diversos países
europeus. Ao longo da sua extensa carreira, acompanharam-no artistas como Dilon
Djindji, Xidiminguana, Ernesto Chimanganine, António Marco, Alberto Mutcheka,
entre outros. Baía da Lusofonia
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