“Com a legitimidade
que me foi conferida pelo povo português e pela Constituição, agirei até ao
limite das minhas forças na defesa do interesse nacional”, palavras que
poderiam ser de qualquer um dos últimos primeiros-ministros de Portugal.
Todos eles, que
governaram no séc. XXI prometeram tudo aquilo que posteriormente não cumpriram,
melhorias sociais, melhor qualidade de vida com a diminuição da carga fiscal,
enfim programas eleitorais carregados de promessas que nunca foram colocados em
prática, após as victórias eleitorais.
Perante tal situação,
todos, perante os protestos populares, afirmaram que tinham a legitimidade
democrática, conseguida através do voto popular, embora o povo tivesse votado
em outras realidades.
São dirigentes que reflectidamente
enganam os seus concidadãos, estes cada vez que há uma eleição, procuram
alterar o rumo dos acontecimentos, indo votar num programa que lhes dá
esperança, induzidos através da comunicação social que estão perante um futuro
melhor, mas que mais tarde a realidade, construída na pobreza intelectual dos
novos dirigentes eleitos, mostra que mais uma vez, foram enganados no acto
eleitoral.
O sistema democrático
está desacreditado, levando que muitos deixem de colocar o seu voto quando há
um sufrágio eleitoral, mas o sistema que foi bem elaborado pelos políticos, através
do método de Hondt, vai construindo maiores maiorias, sempre na razão inversa
da diminuição da percentagem dos votantes. Estamos perante um jogo altamente
viciado. Baía da Lusofonia
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