Uma ampla coligação concorre às próximas
eleições a realizar-se no dia 26 de Maio de 2013 para a Assembleia Nacional da
Guiné Equatorial, para os 30 municípios e pela primeira vez para o Senado,
instituição criada na reforma constitucional de Novembro de 2011.
No passado sábado, dia 30 de Março de 2013,
firmou-se um acordo de coligação entre o partido do Presidente Teodoro Obiang,
o Partido Democrático da Guiné Equatorial (PDGE) que na anterior Assembleia
tinha 99 dos 100 deputados e dez dos doze partidos legalizados da oposição na
Guiné Equatorial.
A assinatura desta coligação realizou-se no
Palácio África em Bata e foi subscrito pelos seguintes partidos da oposição:
Aliança Democrática Progressista (ADP), Convenção Liberal Democrática (CLD),
Convergência Social Democrática e Popular (CSDP), Partido Coligação Social
Democrata (PCSD), Partido Liberal (PL), Partido Social Democrata (PSD), Partido
Socialista da Guiné Equatorial (PSGE), União Democrática Nacional (UDENA),
União Democrática Social (UDS) e União Popular (UP).
Apenas dois partidos vão às urnas sozinhos, a
Acção Popular da Guiné Equatorial (APGE) e a Convergência Para a Democracia
Social (CPDS) o único partido da oposição que na anterior legislatura conseguiu
eleger um deputado, sendo agora estes os partidos da oposição à coligação
liderada pelo PDGE de Teodoro Obiang.
O ilegalizado Partido do Progresso da Guiné
Equatorial (PP) de Severo Matias Moto Nsa fez saber entretanto, que apoiará o partido que garantir amplas
liberdades para o povo da Guiné Equatorial.
Estão em disputa 100 lugares na Assembleia
Nacional e 60 no Senado, cabendo ao Presidente da República nomear mais 15 personalidades
para completar os 75 membros do Senado. Baía
da Lusofonia
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