A FAO elogia a Guiné
Equatorial por colocar US$ 30 milhões ao dispor da iniciativa sobre produção
alimentar, estando a Guiné-Bissau entre os países beneficiários do fundo.
Angola doou US$ 10 milhões para apoiar pessoas mais vulneráveis no continente.
A Guiné Equatorial juntou na
passada terça-feira chefes de Estado, ministros e outros representantes de
áreas de desenvolvimento em encontro que debateu o papel do Fundo Fiduciário de
Solidariedade Africana, Astf.
Falando na cidade de Malabo, a
vice-diretora geral da FAO, a cabo-verdiana Maria Helena Semedo, disse que deve ser aproveitado o ímpeto e as
principais lições aprendidas na área alimentar pelo continente nos últimos
anos.
Massa
crítica
Maria Helena Semedo apontou a
fome e a desnutrição como grandes desafios que apenas podem ser enfrentados com
um compromisso mais abrangente em África. A representante disse que a agência
cria novas iniciativas, particularmente com parceiros de desenvolvimento,
bancos e o setor privado para realizar o sonho de criar o fundo que precisa “de
uma massa crítica de colaboradores”.
A iniciativa pretende espelhar
a solidariedade entre os países africanos para melhorar a agricultura e a
segurança alimentar. As nações participantes querem alargar parcerias e
explorar mecanismos inovadores de financiamento para melhor enfrentar os
desafios alimentares do continente.
Desde que foi lançado em 2013,
o modelo pretende que o financiamento “de África para África” seja flexível,
além de apoiar ações para desenvolver o continente.
Visão
A Guiné Equatorial colocou US$
30 milhões ao dispor do Astf. A medida foi elogiada por Helena Semedo, que
destacou a “demonstração de visão, engajamento e um forte espírito de
solidariedade para a África”.
Angola é um dos parceiros que
na última década doou US$ 10 milhões para que a FAO pudesse abordar prioridades
urgentes e desenvolver a capacidade produtiva dos mais vulneráveis em todo o
continente.
A Astf beneficiou países como
a Guiné-Bissau, onde piscicultores passaram a usar gaiolas flutuantes para a
sua atividade e também aumentaram a cultura da mandioca para empregar jovens e
fazer crescer a produtividade.
Centenas de milhares de
agricultores familiares, mulheres e jovens em 41 países africanos apoiam
projetos para impulsionar oportunidades de emprego rural, aumentar a produção
agrícola, gerar novas fontes de renda e construir resiliência.
Fome
O vice diretor-geral da FAO,
Abebe Haile-Gabriel, declarou que nenhum país consegue lidar com a fome e a
desnutrição sozinho.
O também representante
regional para a África disse haver muita expectativa com a segunda etapa da
iniciativa, com base no compromisso, na apropriação local e na cooperação
demonstrados pelos países do continente e pelo grupo “Amigos da África” durante
a primeira fase. In
“Téla Nón” – São Tomé e
Príncipe com “Rádio
ONU”
Sem comentários:
Enviar um comentário