A Câmara Agrícola Lusófona
(CAL) inicia hoje, 30 de Setembro de 2016, uma Missão Empresarial à República
da Guiné-Bissau, no âmbito do seu Programa de Internacionalização do Sector do
Agronegócio, iniciativa comparticipada parcialmente pela União Europeia –
Portugal 2020 e COMPETE 2020.
Nos últimos anos, a República
da Guiné-Bissau tem dado importantes passos para a atracção de investimento
estrangeiro, constatando-se uma grande dinâmica e entusiasmo por parte de
empresários portugueses. É um país que possui um potencial económico
interessante devido à riqueza dos seus recursos naturais e à existência de
alguns sectores ainda inexplorados.
A agricultura, a agroindústria
e as pescas constituem os principais eixos de desenvolvimento do país. A
economia é dominada pela produção de arroz, a base da dieta alimentar do país,
e pela produção da castanha de caju, da qual é um dos cinco maiores produtores
mundiais, com 195 mil toneladas, em 2015. O caju, em 2014, representou 77% do
total, em valor, de todas as exportações da Guiné-Bissau. A incipiente
indústria transformadora é, essencialmente, do sector alimentar, em particular,
a produção de óleos vegetais.
Na Conferência Internacional
de Doadores para a Guiné-Bissau, que decorreu em 2015, em Bruxelas, definiu-se
o Plano Estratégico e Operacional da Guiné-Bissau até 2020, que mobilizará
1,989 mil milhões de euros. Este financiamento é uma janela de oportunidade
para o investimento de empresas portuguesas, em particular, em hotelaria,
pescas, agricultura ou agroindústria.
Para a empresas que queiram
exportar os seus produtos, a Guiné-Bissau é, ao contrário do que se poderia
supor, um mercado com muito por explorar, apesar do seu pequeno tamanho.
Note-se que, relativamente ao sector agroalimentar, aquele país importa cerca
de 117 milhões de euros. No entanto, de Portugal, só exporta pouco mais de 16
milhões. Ou seja, Portugal representa, apenas, 13% do total das importações agroalimentares
da Guiné-Bissau! Câmara Agrícola
Lusófona
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
ResponderEliminar