O
transporte marítimo internacional de contentores deverá crescer entre 2,2% e
3,8% ao ano até 2020, de acordo com o The Boston Consultancy Group (BCG).
No mesmo horizonte, a frota
mundial de navios porta-contentores deverá passar dos actuais 20,5 milhões para
cerca de 24 milhões de TEU de capacidade, prevê a consultora.
Mas uma coisa são os volumes e
outra, bem diferente, a rendibilidade do negócio. O que dependerá em grande
parte do reequilíbrio entre oferta e procura de capacidade.
O BCG estima que tenham de ser
retirados do mercado entre dois milhões e 3,3 milhões de TEU. O sector terá de
acelerar o ritmo de desmantelamento de navios e resistir à tentação do crédito
e à colocação de mais encomendas de novos navios, avisa.
Imprescindível será também por
termo à guerra de preços que tem assolado a indústria nos últimos 15 anos. O
BCG sublinha a propósito que “com o fim dos GRI [General Rate Increases] na UE,
o risco de guerra de preços é maior”.
Num ambiente difícil, as
companhias com mais probabilidades de sobreviver serão aquelas que consigam
mais economias de escala (casos das gigantes Maersk Line, MSC ou CMA CGM) e
também aqueloutras que apostem em nichos de mercado, casos da Wan Hai e da
SITC.
As observações e avisos do BCG
foram deixados na recente conferência Global Liner Shipping, em Singapura, pela
sócia e directora-geral, Camille Egloff. In
“Transporte & Negócios” -
Portugal
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