A
taxa de analfabetismo em Cabo Verde tem diminuído progressivamente, garantiu a
directora do serviço de Alfabetização e Educação de Adultos, Albertina Duarte,
durante a cerimónia de comemoração do Dia Internacional da Alfabetização. Para
além da redução do número de pessoas não alfabetizadas, a responsável afirma
que o problema ainda atinge 13,5% em todo o país
O Dia Internacional da
Alfabetização é comemorado anualmente a 8 de Setembro. Este ano foi celebrado
em Cabo Verde sob o lema “Ler o Passado, Escrever o Futuro”. Apesar do trabalho
feito, o cenário de analfabetismo em Cabo Verde ainda prevalece atingindo uma
média nacional de 13 %.
Albertina Duarte, directora do
serviço de Alfabetização e Educação de Adultos, frisa que o lema “Ler o
Passado, Escrever o Futuro” tem o pressuposto de avaliar todo o percurso dos
resultados da alfabetização para propor novas estratégias, medidas, programas
para continuar a dar combate ao analfabetismo em todo o mundo.
A directora do serviço de
Alfabetização e Educação de Adultos considera que o dia 08 de Setembro é de
“extrema importância para Cabo Verde ”, porque dá “visibilidade a todo o
trabalho e a aposta que o Governo tem feito a nível da educação, em especial à
alfabetização, além de destacar a relevância que a UNECSO atribui à
alfabetização a nível mundial”.
Para assinalar a jornada
Internacional da Alfabetização, a Direcção Nacional de Educação, através do
Serviço de Alfabetização e Educação de Adultos (SAEA), preparou até este
sábado, 10 de Setembro, um conjunto de actividades. Entre elas destaca-se uma
“Conversa Aberta e interactiva”, com oradores especialistas da educação, sobre
o Tema - Passado, Presente e Perspectivas Futuras de Educação de Adultos em
Cabo Verde e uma Feira do Livro.
Recorda-se que o novo
relatório de Monitoramento Global Educação para Todos da Unesco revela que a
taxa mundial de analfabetismo no mundo caiu apenas 1% em 11 anos. O estudo diz
ainda que 250 milhões de crianças no mundo não conseguiram aprender o básico na
escola primária e que um quarto da população jovem não é capaz sequer de ler
uma frase completa. In “A Semana” – Cabo Verde
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