O
novo ano lectivo vai arrancar contando com mais de 77 mil alunos, o que revela
um aumento de 2,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Este ano vão ser
lançados os manuais de “Educação Moral e Cívica” para o ensino primário, sendo
que será reforçado o “ensino sobre assuntos nacionais, história e cultura
tradicional chinesas”
O ano lectivo 2016/2017
inicia-se com um total de 77 escolas e 77029 estudantes, o que equivale a um
aumento de 2,9% em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com um
comunicado da Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) o número de
professores tem seguido a mesma tendência, prevendo-se que haja 7340 no início do
semestre, mais 3%, em comparação com o ano lectivo anterior.
Os subsídios da escolaridade
gratuita por turma nos ensinos infantil, primário, secundário geral e secundário
complementar vão aumentar para 913600, 1 milhão, 1,2 milhões e 1,3 milhões de
patacas. Além disso, o subsídio de propinas atribuído a cada aluno de escolas
particulares nos ensinos infantil, primário e secundário vai passar para 18400,
20500 e 22800 patacas.
Os valores das bolsas de
mérito foram uniformizados, passando para 3800 patacas em Hong Kong e 5800 patacas
noutros países e regiões. As “bolsas de estudo para o ensino superior” vão
apoiar, principalmente, alunos que prossigam estudos nos cursos de enfermagem,
terapia da fala, terapia ocupacional, fisioterapia e outras especializações da
mesma área, além de estudos portugueses, língua portuguesa, tradução
chinês-português e vice-versa. Também vão ser atribuídas bolsas especiais a
especializações como as indústrias culturais e criativas, acção social, aconselhamento
psicológico, ensinos infantil, primário e especial.
Entre as novidades deste ano
destaca-se ainda o lançamento de manuais revistos do ensino primário sobre “Educação
Moral e Cívica”, para uso nas escolas. De acordo com a DSEJ, ao mesmo tempo,
vão ser desenvolvidas actividades “que cultivam e promovem nos alunos o amor
pela Pátria e por Macau, as boas qualidades morais e o sentido de observância
da disciplina e cumprimento da lei” além de uma série de acções de formação
temáticas para os grupos de trabalho da educação moral.
Ao mesmo tempo, “será
reforçado o ensino sobre assuntos nacionais, história e cultura tradicional
chinesas, encorajando os alunos a cumprirem as suas obrigações cívicas”.
O português vai ser outra das
áreas de investimento, garante a DSEJ, salientando que vai continuar a apoiar a
organização de cursos de português nas escolas particulares através do envio de
professores aptos a ensinar a língua e dos apoios do Fundo de Desenvolvimento
Educativo. Outra medida implica “determinar o limite mínimo do número de horas
do ensino de português nas escolas particulares e exigir, gradualmente, às
escolas que cumpram esta exigência, para garantir que os alunos têm tempo
suficiente para a aprendizagem da língua”.
O ensino especial também não
fica fora da lista de preocupações já que serão aumentados os investimentos em
“softwares e hardwares de ensino especial, apoiando as escolas na construção de
um ambiente sem barreiras e o no recrutamento de mais pessoas de apoio pedagógico
e melhorando os serviços do Centro de Avaliação Conjunta Pediátrica”.
Aumenta-se ainda o envio de
pessoal de apoio itinerante, bem como as suas horas de trabalho nas escolas
para ajudar os professores da educação inclusiva, fornecendo apoio profissional
técnico e profissional às escolas que ministram este tipo de educação. In “Jornal
Tribuna de Macau”
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