O porto de Luanda processou no
primeiro semestre deste ano 3,1 milhões de toneladas de carga contentorizada,
menos 35%, ou 1,7 milhões de toneladas, que no período homólogo de 2015.
Rosas Silvério, chefe do
departamento de controlo estatístico e logística do Porto de Luanda, disse à
“Angop” que a quebra ficou a dever-se à redução acentuada das importações,
tanto na carga contentorizada como na carga a granel.
O número de contentores
processados nos primeiros seis meses do ano foi de pouco mais de 128 mil,
número que representa uma queda de 44% relativamente ao contabilizado no
período homólogo de 2015 (em que foram processados mais de 290 mil
contentores).
A actual crise económica que
se regista em Angola, com reflexos na capacidade de obtenção de divisas, tem-se
traduzido igualmente na redução do número de navios que demandam o país, algo a
que o porto de Luanda não está imune.
No primeiro semestre atracaram
em Luanda 2 437 navios (346 de longo curso e 2 091 de cabotagem), número que
representa uma redução de 1 217 navios face ao período de Janeiro a Junho de
2015.
Porto
de Lobito paralisado
No Lobito, o segundo maior
porto de Angola, mais de dois mil trabalhadores paralisaram na passada
terça-feira, em protesto contra o atraso no pagamento de salários, em falta há
quatro meses.
Também ali é a crise da
economia do país, e a consequente falta de divisas, a principal explicação para
a redução da actividade do porto e, logo, para as dificuldades em fazer os
pagamentos dos salários. In “Transportes & Negócios” - Portugal
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